Autor:
Tadeu Pinho - Ascom Sempta
Para comemorar os oito anos de fundação, o grupo Banco do Cachorro promoveu a 1ª travessia em águas abertas do rio Tapajós. A travessia de 2,5 km contou com 70 atletas e teve apoio institucional da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Portos e Transportes Aquaviários (Sempta), com autorização da atracação da embarcação de logística aos atletas até a Ponta Negra, além dos fiscais que fizeram parte da equipe de segurança fluvial aos participantes.
Realizado ontem, domingo, 13, a travessia iniciou na Ponta Negra, na entrada do Igarapé-Açu e encerrou no QG do Banco do Cachorro, próximo ao Terminal Fluvial Turístico (TFT).
"Sabemos que eventos como este requerem uma grande estratégia de segurança, por isso, de imediato, confirmamos nosso apoio, no sentido de disponibilizar nossos fiscais da Sempta para fazer o acompanhamento dos atletas, juntamente, com os demais órgãos da segurança marítima, como a Marinha do Brasil, a Guarda Portuária, Corpo de Bombeiros, lanchas de apoio e equipe de caiaque. Eventos como este são importantes para movimentar a nossa cidade, pois não agregam somente os atletas locais, mas também de outras cidades, como Itaituba e Altamira. Isso aumenta nossa responsabilidade para dar apoio, para a segurança de todos", informou o titular da Sempta, João Albuquerque.
O evento superou todas as expectativas, segundo Ruth Souza, representantes da coordenação.
"Foram três meses de trabalho, buscamos parcerias e graças a Deus conseguimos realizar um evento lindo e bem organizado. Não podemos deixar de agradecer a todos os órgãos da segurança pública fluvial e as instituições náuticas de lanchas e caiaques que deram todo apoio aos atletas na água. Isso foi o diferencial, pois garantimos mais segurança aos atletas sem nenhuma intercorrência. Preparamos um lindo café da manhã para acolher o retorno do público, dos atletas e amigos, tudo isso nos deixou felizes e confiantes para realizar o próximo".
O árbitro da prova Kaio César falou sobre as dificuldades que os atletas superaram.
"A primeira delas foi na largada, quando uma grande extensão de capim, que estava em rápido movimento, por conta da forte correnteza, que descia o rio Tapajós, que só percebemos quando ela estava chegando próximo a entrada do Igarapé-Açu, sendo o primeiro osbstáculo a ser superado, pois a massa de capim avançava rapidamente e todos conseguiram ultrapassar retomando a normalidade da competição. Alguns atletas não conseguiram concluir a competição, uns por cãimbras e outros por cansaço, mas tínhamos um aporte para dar suporte as essas situações, e a maioria conseguiu concluir a prova”, explicou.
A competição foi dividida entre feminino e masculino, com a classificação para os membros do Grupo Banco de Cachorro e comunidade, ficando assim o resultado:
Classificação
Banco do Cachorro - feminino
1º - Gislaine Einsfeld (número 24)
2º Ruth Pereira (número 16)
3º Lina Kássia (número 15)
4º Gabriela Cardoso (número 26)
5º Malu Maia (número 41)
Classificação
Comunidade – feminino
1º Sarlete Machado (número 67) – Altamira
2º Aldevania Rebelo(número 67) – Itaituba
3º Naiana (número 60) – Itaituba
Classificação
Banco do Cachorro – masculino
1º Leo Duarte (número 02)
2º Marco Almeida (número 04)
3º Isaías Salgado(número 01)
4º Iduvany Bernardes (número 07)
5º Daniel Campos (número 29)
Classificação
Comunidade – masculino
1º José Soares (número 52) – Equipe Zéfiro
2º Papagaio (número 66) -Equipe Padaroca de Altamira
3º Fábio Lima (número 49) – Equipe Caverna FIT
Vamos conhecer o porquê do nome "Equipe Banco do Cachorro"
Tudo começou por conta de um doguinho, que tinha um sujeito solitário - O Nairú ou Bobby, entre outros nomes que ele recebia, que vivia pela orla de Santarém e sempre acompanhava alguns corredores que por ali treinavam. Nairú se acomodava-se e dormia em cima ou embaixo do banco próximo à quadra do Mascotinho.
Numa manhã de abril de 2017, um pequeno grupo de amigos/nadadores (Léo, Cidjalma e Bruno) reuniu-se para treinar nas águas do tapajós, embaixo do trapiche da orla. Seus treinos foram se concentrando todas as tardes, onde o nadador Michel juntou-se ao grupo e assim toda tarde se encontravam para nadar.
O ponto de encontro ficou como sendo a orla, no banco onde o Nairu ficava - no banco do cachorro. Após os treinos, o grupo reunia-se para a famosa resenha e o Nairú sempre por perto, participava de tudo, assim a amizade e carinho surgem entre os nadadores e o cachorro.
