Por Tadeu Pinho - Ascom Sempta
A Prefeitura de Santarém trabalha para a remoção da vegetação em frente ao Terminal Fluvial Turístico (TFT). Com a subida do rio Tapajós, acontece o desprendimento de ilhas de capim-marreca, fenômeno natural, que mudou a rotina dos frequentadores dos espaços do Terminal Fluvial Turístico (TFT).
Uma grande massa de capim acumulou-se por toda a sua estrutura. A Secretaria Municipal de Portos e Transportes Aquaviários (Sempta) trabalha para a remoção completa da vegetação, posteriormente, a retirada da rampa de acesso ao flutuante e a manutenção do flutuante (balsa) para a sua substituição.
O surgimento do capim-marreca nos rios é influenciado pelo curso de inundação dos ecossistemas aquáticos, associados à seca ou à cheia.
"No período da seca, o aumento de nutrientes proporciona o surgimento dessa vegetação e quando o rio começa a encher, essa vegetação começa a se desprender e flutuar nos rios. É um fenômeno comum, mas, também, pode estar relacionado a fatores antrópicos como a poluição dos rios, que acaba proporcionando matéria orgânica e nutrientes para o surgimento dessa vegetação", explica o biólogo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Diego Ramos.
O titular da Sempta, João Albuquerque, acompanhou os trabalhos. Segundo ele, foi necessário um trabalho coordenado das equipes.
"Nos deparamos com um inverno muito rigoroso e com isso houve um fenômeno natural de desprendimento de ilhas que se formam ao longo do Tapajós, descendo ao longo do rio e se acumulando na estrutura do TFT, gerando danos estruturais. Por conta disso foi necessário a retirada do capim, a remoção da rampa que dá acesso ao flutuante para manutenção e da balsa para a sua substituição", informou.
De acordo com João Albuquerque a previsão para a conclusão dos trabalhos de manutenção da rampa e flutuantes e licenciamento para o funcionamento terá um prazo de 30 a 60 dias.