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Aldeia Muratuba celebra primeira quadra poliesportiva indígena e a reforma e ampliação da escola Santa Luzia Autor: Desconhecido

Aldeia Muratuba celebra primeira quadra poliesportiva indígena e a reforma e ampliação da escola Santa Luzia

Ronnie Dantas
Publicado em - Atualizado
Com 85 anos de atividades, educandário foi totalmente reformado; novas instalações vão beneficiar 240 estudantes.

Situada na reserva Tapajós-Arapiuns, margem esquerda do Rio Tapajós, a Aldeia Muratuba festejou nesta sexta-feira (13) a entrega da reforma e ampliação da escola Santa Luzia, que ganhou ainda a primeira quadra poliesportiva indígena. O equipamento é o terceiro entregue na região. Um investimento de R$3.185.332,40.

O prefeito e sua comitiva foram recebidos com muita festa pelos aldeados, com direito a dança, ritual indígena e entrega de cocar ao gestor municipal.

 A diretora da escola, Eriethe Castro Fernandes, relatou que a entrega se torna um marco na aldeia e na vida dos presentes.

“Esse é um momento muito especial, o testemunho do compromisso com educação, com o futuro e com a aldeia. Agradeço a Deus, primeiramente, pela força, fé e esperança diante dos desafios enfrentados ao longo desse processo. Agradeço a minha querida e amada aldeia Muratuba e a todos os aldeados que de alguma forma contribuíram para que este sonho se tornasse realidade. Agradeço o nosso excetíssimo prefeito José Maria Tapajós, que em pouco tempo de governo tem demonstrado bastante interesse em atender os apelos da população”, frisou a diretora.

“É um sonho de muito tempo! Quando a gente era curumim, não tivemos isso aqui, mas hoje em dia temos nossos filhos e isso é benefício pra nossa aldeia. A gente não pode ficar parado no tempo, temos que seguir o desenvolvimento”, evidenciou o Cacique Risonaldo Fernandes. 

A história da Escola Santa Luzia começou em 1940, quando as primeiras atividades educacionais foram iniciadas por Isaac Pinto, um senhor de origem judaica. Posteriormente, a missão de ensinar foi assumida por orientadoras de catecismo da comunidade, que passaram a atuar como professoras, com remuneração da então Prelazia de Santarém — fato que também deu origem ao nome da escola.

Apesar de sua atuação desde a década de 1940, a escola só foi oficialmente reconhecida pela Prefeitura de Santarém em 1970.

Com o reconhecimento da comunidade como indígena, em 19 de março de 2009, foi implantado o Ensino Médio Modular Indígena. Atualmente, a Escola Santa Luzia atende 238 alunos, da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental.

A secretária municipal de Educação Maria José Maia da Silva se mostrou feliz pela escola e por finalizar o dia com mais quatro obras entregues.

“Eu estou muito feliz por estarmos finalizando o dia com quatro escolas sendo entregues - duas indígenas. São mais de 600 alunos beneficiados com uma estrutura invejável, que dá mais dignidade às nossas crianças. Que possamos, ao longo desses quatro anos dessa gestão, poder possibilitar essa alegria e esse conforto para muitas crianças dessa região e eu tenho certeza que esse governo vai dar essa oportunidade pra muitas outras comunidades, outros estudantes, que também precisam dessa atenção”, resaltou Maia.

O primeiro equipamento poliesportivo indígena entregue pelo prefeito Zé Maria Tapajós reforça o compromisso da gestão com uma educação melhor para todos. Já são R$40 milhões aplicados em obras da educação, destes, R$25 milhões só na região do Tapajós, com a entrega de 15 escolas. 

"Nós estamos fazendo o nosso papel. Investir na educação. Já são 15 escolas só aqui na região do Tapajós, duas no Arapiuns e muitas quadras cobertas que vão dar mais dignidade e possibilidades aos nossos alunos”, completou o gestor municipal, que ainda autorizou a compra de um novo motor de luz para a Aldeia.

Acompanharam a comitiva os vereadores Junior Tapajós (MDB), Alexandre Maduro (MDB) e Elíza Beltrão (Republicanos), secretários Bruno Costa (Semap) e Maria José Maia (Semed), Coordenadora do PPBC Walquíria Coelho, a Presidente do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) Suelen Walesca e Vice-Coordenador do Conselho Indígena Tapajós Araoiuns (CITA), Lucas Tupinambá. 

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