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Comitê de Gestão de Riscos inicia atuação contra queimadas em Santarém Autor: Cibele Pixinine, Ascom Semma

Comitê de Gestão de Riscos inicia atuação contra queimadas em Santarém

Cibele Pixinine
Publicado em - Atualizado
Será elaborado minuta com as atribuições de cada órgão participante e um plano de contingência para atuação conjunta nos períodos críticos

O combate às queimadas em Santarém ganhou um novo reforço. Na manhã desta segunda-feira, 11, o Comitê de Gestão de Riscos de Queimadas e Mudanças Climáticas realizou sua primeira reunião e já estabeleceu as primeiras medidas: será elaborada uma minuta com as atribuições de cada órgão e um plano de contingência para atuação conjunta nos períodos críticos.

O encontro também confirmou para o dia 26 de agosto, no CIAM, o lançamento de uma campanha de comunicação e educação ambiental voltada à prevenção das queimadas, com foco na conscientização da população e no estímulo a práticas seguras no período da seca.

Instituído pelo Decreto nº 1.351/2025, publicado em junho, o comitê reúne secretarias municipais, IBAMA, ICMBio, Corpo de Bombeiros, Cipamb e Defesa Civil, dentre outros órgãos. Entre suas funções estão mapear áreas de risco, coordenar operações de combate a incêndios florestais, monitorar focos de calor e emitir alertas, além de articular políticas públicas voltadas à adaptação e mitigação das mudanças climáticas.

A secretária municipal de meio ambiente, Vânia Portela, destacou a importância do trabalho integrado. “Esse Comitê é fundamental pra que a gente consiga agir de forma rápida e coordenada quando surgirem as queimadas. Quando todos os órgãos estão trabalhando juntos, a gente otimiza recursos, amplia o alcance das ações e protege mais vidas e o meio ambiente”, afirmou.

Representando o ICMBio, a técnica ambiental Bianca Coelho, ponto focal de Manejo Integrado do Fogo na região Norte do Brasil, ressaltou que o encontro foi um passo essencial para organizar o trabalho das instituições. “A reunião de hoje foi pra deixar claro o que cada instituição precisa fazer. A ideia é formalizar isso num fluxo básico, pra gente entender a atribuição de cada uma e saber exatamente como acionar. O ICMBio, dentro do comitê, atua nas unidades de conservação federais. Aqui no Baixo Tapajós, temos a Flona do Tapajós e a Resex Tapajós-Arapiuns, que já contam com brigadas de incêndios florestais, são cerca de 5 mil brigadistas prontos pra atuar”, explicou.

O comandante do 4º Grupamento de Bombeiro Militar, major Gerônimo Monteiro da Silva, ressaltou a importância da integração para evitar episódios como o registrado no ano passado, quando uma cortina de fumaça afetou a saúde da população. “O Corpo de Bombeiros é peça-chave no combate a incêndios florestais. O apoio dos órgãos que estão aqui hoje é muito importante pra gente minimizar os impactos. Comparando com 2024, o cenário hoje é mais tranquilo: no mesmo período do ano passado tivemos 104 ocorrências, e agora só quatro. Mas não dá pra prever a natureza, então temos que estar sempre prontos pro pior. Nossas equipes já estão com todo o equipamento revisado e, no dia 17, começa a Operação Fênix em todo o Pará, incluindo Baixo Santarém e Baixo Amazonas, com reforço de efetivo pra enfrentar o verão amazônico.”, afirmou.

 

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