As peculiaridades das réplicas da cerâmica tapajônica da exposição do Projeto Museu Itinerante: tecendo relações entre a coleção etnográfica dos Tapajó e os saberes coletivo da Secretaria Municipal de Cultura (Semc)/Centro Cultural João Fona (CCJF) despertaram as curiosidades da comunidade escolar. Os estudantes da Escola Municipal Helena Lisboa de Matos no bairro Esperança viveram a conexão cultural durante esta sexta-feira, 10.
"A nossa professora nos apresentou por fotos na sala de aula das peças do Centro Cultural, mas não imaginava ver de perto e aqui na escola, cópias idênticas da produção dos índios Tapajó. A maquete do prédio é perfeita das imagens que vimos também do prédio. Agora fiquei muito mais curioso em visitar esse lugar que tem muito da nossa história”, disse o estudante Rafael dos Santos do 7º ano.
As palestras do servidor do CCJF Newton Magno sobre a temática do projeto e mais participações como a do presidente da Alas, Anselmo Colares, da arqueóloga Mayara Sá, Egon Pacheco (escritor). Estiveram ainda, a Amélia Farias (poeta) e Heloísa Corrêa (Hino em homenagem a Escola) que provocaram mais dinamismo as ações fortalecendo o conjunto na preservação de geração a geração sobre o patrimônio cultural santareno. Ressaltam-se as autorias do Hino da Escola Municipal Helena Lisboa de Matos, quanto a letra (Renato Aurélio Carvalho Sussuarana) e a música (Vicente Malheiros da Fonseca). Esse movimento cívico, propõe o incentivo aos valores como a ética, o respeito e a cidadania para a comunidade escolar.
O chefe do CCJF Renato Sussuarana informa sobre o retorno positivo das ações do Projeto. “Esta é a quarta ação deste projeto inovador para a nossa cultura santarena, e juntos com nossos parceiros sentimos a grande recepção da comunidade escolar por essa conexão de conhecimentos em todas as atividades do Projeto”, disse.
“Como parte desta ação, o sentimento é gratificante e poder vivenciar juntos aos estudantes de educação básica, encaminhando para o nível médio e depois o superior, o despertar a eles do interesse a nossa história e da região. E compreender que no Museu dentro do CCJF, tem um pedaço de cada um de nós, em nossos antepassados. E a nossa história é bela, rica em conhecimento produzidos no passado. E graças aqueles acontecimentos temos uma vida mais adequado e muito melhor. E a nossa responsabilidade é deixar algum feito as próximas gerações”, detalhou, o presidente da Alas Anselmo Colares.
Para o vice-diretor da escola Emerson Neves, “conhecer uma parte dos trabalhos que existem dentro do Centro Cultural é excelente. A grande maioria não tem condições de visitar esse equipamento cultural e participar de palestras com doutores, aqui temos em nossa escolas mestres e especialistas, mas receber conhecimentos de doutores sobre história e educação é super importante. E conhecer a arte de um modo geral e que fazem parte do Projeto, nos enriquece como educadores e aos nossos estudantes”, engradeceu.
As parcerias ao Projeto Museu Itinerante estão: as secretarias municipais de Educação (Semed), Infraestrutura (Seminfra), Academia de Letras e Artes de Santarém (Alas) e Serviço Social do Comércio (Sesc).
BiblioSesc - “trata-se de uma unidade móvel da biblioteca que oferece a qualquer pessoa, consultas e empréstimos de livros, jornais e revistas. E propõe o acesso livre às estantes, podendo escolher qualquer exemplar através de um cadastro gratuito e informatizado e fomos convidados a participar do Projeto Museu Itinerante”, explica a coordenadora da BiblioSesc/Santarém Cleide Branco.
Visita da Superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/PA)
No final da manhã desta quinta-feira (09/05), esteve em diálogo com o secretário municipal de cultura “Adson Wender Tertulino” e a arquiteta da Divisão de Patrimônio da Semc Cecy Sussuarana, a Superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/PA) Cristina Vasconcelos Nunes e acompanhantes dela (fazedores de cultura santarenos).
Para o secretário municipal de cultura Adson Wender Tertulino, destaca que, “ações relacionadas ao patrimônio cultural, seja material e imaterial estão em execução, a exemplo do projeto Museu Itinerante, uma estratégia de levar, além das estruturas do Centro Cultural João Fona (CCJF), o conhecimento sobre os bens patrimoniais. As grandes manifestações artísticos culturais. Temos a realização do II Fórum de Patrimônio Cultural, é essencial para a reestruturação do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (Compac). Mas é necessário ampliarmos, e a visita da superintendente do Iphan/PA nos fortalece”, destaca.
“Venho para iniciar diálogos sobre o patrimônio nacional. E Santarém, é um polo nacional e artístico. Aqui temos um registro cultural e na esfera nacional, que é a forma de trabalhar com as cuias. E viemos dialogar como salvaguardar esse bem registrado, além do acontecimento do carimbo, da roda de capoeira, do ofício de Mestres, da nossa estrutura arqueológica. Senti as portas abertas pelo titular da pasta da Cultura no município Adson Terulino, assim como o Iphan está de portas abertas. E um dos resultados desta nossa conversa é de preparar em conjunto Iphan e Semc o curso de educação patrimonial para que possamos elevarmos o patrimônio cultural ao seu patamar necessário”, explicou.
Sobre a realização do II Fórum de Patrimônio Cultural em Santarém, “estou ciente da realização Fórum para a reestruturar o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (Compac), “é de extrema necessidade, uma vez que vai dialogar com a estrutura da sociedade civil organizada, com os Órgãos do conglomerado cultural para elevarmos a importância da sociedade, quais as importâncias de preservarmos, assegurarmos e salvaguardarmos o nosso patrimônio cultural. Esses procedimentos são importantes para cultura popular e nacional”, disse ainda, Nunes.