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Semsa realiza ação preventiva para combater a presença do caramujo-africano Autor: Semsa

Semsa realiza ação preventiva para combater a presença do caramujo-africano

Neysle Magalhães
Publicado em - Atualizado
Equipes da Vigilância em Saúde explicam como identificar o molusco e adotar cuidados simples para evitar sua proliferação.

A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), através do Núcleo Técnico de Vigilância em Saúde (NTVS), identificou a presença do caramujo-gigante-africano (Achatina fulica) em alguns quintais e terrenos baldios da cidade. Embora a espécie possa hospedar parasitas que afetam a saúde humana, técnicos do NTVS ressaltam que o risco é facilmente controlado com medidas simples de manejo e limpeza.

O molusco, reconhecido pela concha marrom em espiral, prefere locais úmidos e sombreados — justamente os que costumam acumular restos de matéria orgânica ou entulhos. Por isso, a orientação principal é manter o ambiente limpo, recolhendo folhas caídas, restos de comida e objetos que possam reter água.

Caso encontrem o animal, moradores devem usar luvas ou um saco plástico para coletá-lo, colocando-o em um balde com água misturada a cal ou sal por 24 horas. Depois desse período, basta descartar o conteúdo em um saco bem fechado no lixo comum e quebrar as conchas vazias, evitando que acumulem água da chuva.

Segundo as equipes, não é necessário aplicar produtos químicos no solo nem utilizar armadilhas especiais. “A estratégia é basicamente remover abrigos e fontes de alimento”, explica a coordenadora da Divisão Especializada de Controle de Zoonoses Rose Grace Brito. “Com a colaboração dos moradores, a tendência é que a população do caramujo diminua rapidamente", enfatizou.

A cooperação da população é essencial. Em parceria com os Agentes de Saúde (ACSs) e de Endemias (ACEs), todos têm papel fundamental nesse processo, atuando diretamente na identificação de focos, orientação da população e reforço das ações preventivas em áreas com maior incidência do caramujo africano. Com visitas periódicas a residências e terrenos, eles avaliam as condições do ambiente, distribuem informações educativas e auxiliam na adoção correta das medidas de controle. O trabalho desses profissionais é essencial para garantir que a resposta do município seja eficiente e que a comunidade se sinta segura e bem informada.

A recomendação é agir com tranquilidade, seguir as etapas de coleta e manter os espaços domésticos sempre limpos — medidas que já se mostraram suficientes para reduzir a presença do caramujo africano em outras regiões do país.

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