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Vigia da Escola Ezeriel Mônico de Matos se divide entre a portaria e a coordenação da fanfarra Autor: Desconhecido

Vigia da Escola Ezeriel Mônico de Matos se divide entre a portaria e a coordenação da fanfarra

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
Lexandre Ítalo, vigia da escola estadual Ezeriel Mônico de Matos ficava incomodado em ver tantos ins...

Lexandre Ítalo, vigia da escola estadual Ezeriel Mônico de Matos ficava incomodado em ver tantos instrumentos musicais empoeirados e sem uso numa sala da instituição. Até que, durante a reunião pedagógica de planejamento das atividades da escola para 2017, veio o desafio proposto por uma professora, de ajudar na coordenação do projeto de criação da fanfarra.

"A professora Valdeci lançou o convite para coordenar esse trabalho e eu aceitei. A gente luta dia a dia para colocar a banda na avenida. A roupa de cada aluno vai custar R$ 160, então nós fizemos várias promoções fora da escola. Estamos lutando para chegar no festival. Esse ano vamos participar tanto do desfile, quanto do festival. Nós escutamos outras escolas. A gente vai perguntando e dizem que para um primeiro ano nós estamos bem e se Deus quiser, nós vamos ser campeões", relatou Lexandre Ítalo.

Do corredor que dá acesso à área de recreação da escola, Lexandre acompanha cada ensaio da fanfarra. O olhar é de um pai orgulhoso do aprendizado de seus filhos. Figura querida na escola, o vigia também é muito respeitado pelos alunos e na coordenação da fanfarra, quando se faz necessário, ele cobra dos alunos o comprometimento e responsabilidade com o projeto.

Para colocar uma fanfarra na avenida, o trabalho começa meses antes do festival realizado pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e requer o apoio da direção, dos professores e dos pais de alunos.

No caso da escola Ezeriel, os trabalhos começaram no mês de março e sob o olhar atento da diretora Fátima Brasão. Ela conta que o momento é de muito trabalho e a expectativa é enorme. "A escola ficou muitos anos sem uma fanfarra. Não é um trabalho da música por música. Os alunos precisam atentar para a questão da disciplina, porque o objetivo mesmo do projeto é fazer com que os alunos tenham uma ocupação no momento em que eles não estão em aula. Até porque, nós somos escola da EJA e para que os nossos alunos tenham uma oportunidade a mais, a gente pensou na criação do projeto de musicalização com a fanfarra", explicou.

100 anos de Chacrinha
A escolha de um tema para o festival não é tarefa das mais fáceis. E a escola Ezeriel escolheu trabalhar "100 anos de Chacrinha" para concorrer ao título na categoria Fanfarra com Melodia.

À frente da fanfarra, o regente Rodrigo Aranjos coloca a sua experiência de quase duas décadas trabalhando com música, para que os alunos deem vida ao tema escolhido com os sons, a coreografia e a marcha. A sincronia tem que ser perfeita e o regente é bem exigente.

"Estamos focados em trazer um pouco mais de experiência e conhecimento para os nossos alunos. Nosso objetivo é participar, mostrar o nosso trabalho e ficar numa boa colocação. E tornar essa nossa experiência, um crescimento para a nossa vida", revelou em meio a um ensaio.

Em 2017, Rodrigo também será regente de outras duas instituições que farão participação especial no festival. O trabalho é triplicado, mas ele não se intimida. "São categorias diferentes. Então o cérebro tem que ser bem ordenado. Eu trabalho com música há 17 anos, então eu consigo ordenar isso. Agradeço muito à Filarmônica Municipal de Santarém e a Escola de Música, ao Júlio Heleno e ao Rafael Teixeira, que me ajudaram bastante nesse aprendizado. E tudo o que eu aprendi, hoje eu passo para os meus alunos".

Com a fanfarra da escola municipal Felipe Bettendorf, que abre a programação da primeira noite do festival no dia 6 de setembro, Rodrigo vai apresentar um pouco do que é o baião, forró e xaxado. Rodrigo também vai reger em 2017, uma banda marcial que vem do município de Mojuí dos Campos.

Sobre a premiação, Rodrigo disse que apesar de ser pequena, é um incentivo para que as bandas e fanfarras não parem. "O que nós esperamos é que o festival cresça e que seja cada vez mais valoriza do. A disputa apesar de ser acirrada é saudável", finalizou.

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