A sexta-feira (23) foi de expectativa para as pessoas em situação de Rua,atendidas pelo Centro Pop Dom Lino Vombommel, porque foi o dia de levar a produção de Alfajor, fabricados de segunda à quinta-feira, por meio da Oficina de Geração de Renda para a apreciação das pessoas que fazem suas alimentações no Restaurante Popular de Santarém. Dos 30 moradores em situação de Rua do Centro Pop, 10 participaram da Oficina aprendendo todo o processo de produção, desde a confecção dos Alfajores, a embalagem, a etiquetagem, a formação do preço e a venda do produto. Foram produzidos 60 Alfajores e vendidos cada por R$ 2,00 (dois reais).
E pela rapidez que foram vendidos os Alfajores, o doce foi um sucesso, e a satisfação dos alunos foi maior ainda. Todos foram unânimes em agradecer a experiência que servirá para garantir alguma renda.
"O projeto surgiu da necessidade e solicitação dos usuários, bem como, em atendimento aos objetivos da unidade em: Contribuir para a construção ou reconstrução de novos projetos de vida; e Contribuir também para restaurar e preservar a autonomia da população em situação de rua. Assim, como ato educativo, promotor de educação financeira, e o resultado atingiu também as nossas expectativas, pois esse é o nosso principal objetivo em poder ajudar nossos usuários terem capacidade de produção de contribuir para que eles possam ter autonomia financeira, ressaltou David Lima, Coordenador do Centro Pop.
O Centro Pop Dom Lino Vombommel equipamento da Prefeitura de Santarém por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras),é uma unidade pública voltada para o atendimento especializado à população em situação de rua. Realiza atendimentos individuais e coletivos, oficinas e atividades de convívio e socialização, além de ações que incentivem o protagonismo e a participação social das pessoas em situação de rua. Em Santarém, o Centro Pop disponibiliza, também, o serviço de abordagem social.
Sobre:
A história do Alfajor, o doce mais tradicional da Argentina tem origem na cozinha árabe. O doce nasceu em Andaluzia, e seu nome vem de "al-hasu", que em árabe significa recheado. Originalmente produzido com amêndoas, mel e avelãs, chamou-se também alaju, e chegou às ruas espanholas como alfajor. Daí para frente, sua receita sofreu várias alterações, até chegar à composição atual que usa farinha, açúcar, ovos, essência de limão e amêndoas, recheada de doce de leite e coberta de chocolate, açúcar ou coco ralado.
No século XVIII, em Córdoba, nos conventos e casas religiosas, mãos habilidosas preparavam entre outros doces um biscoito de formato quadrado, unidos entre si por doce de leite e cobertos de açúcar, era chamado de tableta.
O pioneiro dos alfajores argentinos foi, em 1869, D. Augusto Chammás (químico francês que chegou em 1840) que inaugurou uma pequena indústria familiar dedicada à confecção de doces e outros confeitos.