Durante dois dias, 25 usuárias do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – (Paif), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Santarenzinho participaram de uma oficina de Bolsa Ecológica. Na confecção das peças foram usados os seguintes materiais: pano cru (americano), linha para costura, máquina de costura, zíper, tinta para tecido, tesoura, pincel e desenhos.
A oficina foi acompanhada pela técnica de referência, psicóloga Jamille Damasceno e ministrada pela facilitadora de arte e cultura do Cras, Marizete Colares. "A ideia é que além de aprender a confeccionar as bolsas ecológicas, nossas usuárias possam vender e ganhar uma renda extra, incentivar as pessoas ao uso das bolsas nos supermercados, nas feiras, deixando de usar as sacolas plásticas", ressaltou Lorena Honorato, coordenadora do Cras Santarenzinho.
A facilitadora de Arte e Cultura, Marizete Colares, destacou que dessa vez foram utilizadas máquinas de costura, mas que as sacolas também podem ser feitas utilizando colas, costura manual. "A importância é que todos possam usar as bolsas evitando a poluição do meio ambiente", afimrou Marizete.
As sacolas plásticas, muito utilizadas em supermercados e lojas em geral, levam de 100 a 400 anos para se decompor. O processo de decomposição é caracterizado pela transformação da matéria orgânica em mineral, e depende de vários fatores ambientais, tais como: umidade, temperatura, disponibilidade de oxigênio e luminosidade. Esta é etapa responsável por fechar e reiniciar os ciclos biogeoquímicos responsáveis pelo equilíbrio dos ecossistemas.