Um grupo formado por oito servidores da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), da Prefeitura de Santarém participou na tarde de terça-feira (12), de palestra e dinâmica lúdica sobre educação patrimonial. A atividade foi realizada pelo palestrante da empresa Terra Ambiental, prestadora da Companhia de Portos de Hidrovias do Estado do Pará (CPH), Ramon Cabral, no Centro Cultural João Fona (CCJF).
"Apresentei um pouco do contexto arqueológico da região, de datações e de especiarias encontradas, o que é peculiar aqui na região, a arqueologia Tapajônica. O interessante deste formato são as atividades lúdicas, através da brincadeira, a qual é usada a diferentes públicos desde criança até a terceira idade. Viemos reforçar com os servidores públicos do Centro Cultural - o qual é referência na cidade, atrativo para visitantes nacionais e internacionais - a importância do zelo ao patrimônio cultural material e imaterial e que essa informação possa se espalhar ao máximo possível e que não seja depredado o patrimônio público de forma inconsciente", explicou Cabral.
O guia do CCJF, Newton Magno destacou a experiência. "É válido ouvir o conhecimento do palestrante que vem de outro espaço, no entanto, com conteúdo local, exposto, por meio da pesquisa. Esse processo de conhecimento e aprendizagem nos conduz quanto servidores públicos do segmento cultural, a avançar e partilhar ainda mais a nossa história, a nossa cultura com ", disse o servidor público.
Além dos servidores da Semc, estiverem presentes, o ceramista Elves Costa e acadêmicos do 6º semestre do curso de arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).
"Precisamos ter um zelo maior, e entendimento do nosso patrimônio material. Citamos os prédios históricos e as peças de cerâmicas e do imaterial, as cantigas de rodas, os contos e entre outros valores patrimoniais, um compromisso de todos", disse a acadêmica de arqueologia, Alice de Matos.
A empresa Terra Ambiental a serviço prestadora da Companhia de Portos de Hidrovias do Estado do Pará (CPH) realiza palestras em áreas com previstas a receber obras ou ampliações de portos, estradas e linhas de transmissão. Em vista a conscientização comunitária geral sobre a importância do patrimônio arqueológico para preservação da cultura de cada localidade.