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Semtras participa do 1º Encontro Regional de Acolhimento Familiar do Triângulo Mineiro Autor: Desconhecido

Semtras participa do 1º Encontro Regional de Acolhimento Familiar do Triângulo Mineiro

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
represnetante do MP Epaminondas da Costa, represnetante da Missão Sal da Terra Karina Melo, Inês Man...

represnetante do MP Epaminondas da Costa, represnetante da Missão Sal da Terra Karina Melo, Inês Manzon Secretaria de Assistência Social em UDI, secretária de Assistência Social de Santarém Celsa Brito e representante da Vara da Infância e Juventude de UDI José PoianiO 1º Encontro Regional de Acolhimento Familiar do Triângulo Mineiro aconteceu em em parceria com a Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação. O evento foi realizado nos dias 23 e 24 de maio, pela ONG Missão Sal da Terra, por meio do Serviço Família Acolhedora. O objetivo foi discutir a importância do serviço, a preservação do direito à convivência familiar e comunitária e o trabalho social com as famílias.

"Fomos convidados para esse importante evento voltado à solução de dúvidas sobre o acolhimento familiar. Esse 1º Encontro Regional de Acolhimento Familiar do Triângulo Mineiro discutiu os desafios na prática do acolher e para nós foi importantíssimo, pois o município trabalha com o Programa desde 2014. Fomos informados que são poucos municípios que desenvolvem o programa que trabalha com o acolhimento familiar e almejamos poder ampliar esse serviço em nosso município", pontuou a secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Celsa Brito.

Secretária de Assistência Social Celsa Brito e Neusa CeruttiNos dois dias de evento, foi realizada a palestra de abertura "Toda criança tem direito de viver em família", ministrada por Neusa Cerutti, coordenadora do Serviço de Família Acolhedora de Cascavel (PR) e também mesa redonda com o tema "Aspectos Jurídicos e Práticos do Acolhimento Familiar – A importância do sistema de justiça no fomento à implantação dos serviços de acolhimento familiar", por José Roberto Poiani, Juiz da Vara da Infância e Juventude de Uberlândia, bem como a discussão sobre "Família Acolhedora em Uberlândia", por Karina Melo Garcia, coordenadora do Família Acolhedora de Uberlândia. Outro ponto abordado durante a mesa redonda foi a "Implicação do MP na garantia da preservação do direito à convivência familiar e comunitária", ministrada pelo Ministério Público.

Também aconteceu a palestra "Aspectos do Acolhimento da Primeira Infância em Família Acolhedora", por Lara Naddeo, do Instituto Fazendo História; a palestra "Da neurociência à ciência da vida", por Sandra Sobral, presidente do Instituto Geração Amanhã e também Alice Bittencourt no NECA ministrou a palestra principal do evento, denominada "Trabalho social com famílias de origem e a rede de garantia de direitos" e mais uma mesa redonda sobre os "Aspectos afetivos do acolhimento familiar", por Míriam Tachibana e Juçara Clemens, doutoras e professoras da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

O Programa Família Acolhedora (PFA) foi implantado em Santarém em 2014. É um programa que possibilita o acolhimento provisório de crianças e adolescentes afastados da família biológica por determinação judicial. Essas crianças e adolescentes são inseridas em famílias cadastradas selecionadas, enquanto a família biológica também chamada de família nuclear é acompanhada pela equipe técnica do serviço.

1º Encontro Regional de Acolhimento Familiar do Triângulo MineiroO principal objetivo do acolhimento familiar é o retorno da criança e adolescente à família biológica. Durante o período de afastamento, todos os esforços são empreendidos para que os vínculos com a família biológica sejam mantidos. Os familiares devem receber do Estado acompanhamento psicossocial para auxílio e superação das situações que levaram ao acolhimento. Quando, mesmo após esses esforços, o retorno à família biológica não se mostra possível, a criança é encaminhada para adoção para uma família que esteja devidamente habilitada e inscrita no Cadastro Nacional de Adoção.

Para tornar-se uma Família Acolhedora é preciso atender aos critérios estabelecidos pela justiça: ser maior de 21 anos; não exigir distinção de cor, raça ou credo do acolhido; não responder a processos judiciais ou ter problemas com drogadição. A família precisa desempenhar a função de ser doadora de amor, afeto e atenção para as crianças ou adolescentes inseridas no Programa por decisão judicial. Os interessados devem procurar a sala do Programa, no prédio da Semtras localizado na Avenida Sérgio Henn, nº 838 – Aeroporto Velho.

Atualmente, existem 7 famílias cadastradas no Programa.

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