Localizada na região do Arapixuna, várzea santarena, a comunidade Marimarituba recebeu na manhã desta sexta-feira (10) equipes de fiscalização e educação ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
Segundo o presidente da Associação de Moradores de Marimaritura, Amarildo Lopes, dentre os principais problemas ambientais que estão enfrentando, estão a pesca predatória e as queimadas. “Esse tipo de pescada tem sido realizado principalmente pelo uso de malhadeiras como a ‘pirarucuzeira’ e a ‘tracajazeira’ que são muito utilizadas nesse período de estiagem. O crime é realizado tanto por pessoas da própria comunidade quanto das localidades vizinhas”, informou Amarildo Lopes.
O fiscal ambiental, Vianey Lira, destacou que é necessária a sensibilização dos moradores quantos aos prejuízos que a pesca irregular pode trazer, o que pode alterar na reprodução das espécies e o fornecimento do pescado às famílias.
"Santarém possui 27 Km², uma extensão territorial do tamanho de um país, o que torna impossível fiscais da Semma estarem 24h atendendo aos chamados para os inúmeros crimes ambientais que não é só a pesca predatória e queimadas, mas ainda temos que lidar com a poluição sonora, desmatamento, captura de animais silvestres e dentre outros”, ressaltou.
Como resultado do encontro, a Semma deve planejar fiscalização e realizar atividades de educação ambiental. Os moradores também foram orientados sobre a importância da oficialização das denúncias aos órgãos para o combate ao crime ambiental.
A Semma ressalta que, para identificar os envolvidos, quer contar, encarecidamente, com a ajuda da população que pode registrar o flagrante de qualquer crime ambiental com fotos, ou vídeos, ou informar os nomes dos envolvidos. Além disso, é necessário que o cidadão formalize as denúncias na Semma, na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), ou no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).