A pesca predatória que atinge os rios da região de Santarém foi o assunto discutido na tarde desta segunda-feira (15) entre a Prefeitura de Santarém, via Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), e a Colônia de Pescadores Z-20.
Segundo o diretor de Relações Públicas da Z-20, Jondra Pinto, o problema está sendo discutido por todos os pescadores da região, por isso as lideranças estão se unindo e buscando apoio dos órgãos de fiscalização para ajudar no combate a pesca predatória, inclusive arrastão e espinhel, geralmente praticados por moradores da região e municípios vizinhos. "Juntamente com a Semma, pescadores e demais instituições devemos articular estratégias que possam coibir o crime. A mobilização é pela garantia do pescado na mesa das nossas famílias, tendo em vista que estamos no período do defeso e, assim, poder permitir a desova e procriação das espécies", destacou Jondra Pinto.
O fiscal ambiental Vianey Lira afirmou que demandas foram recebidas e registradas na Semma. Já está sendo articulada, com toda equipe de fiscais ambientais e em parceria com a Polícia Militar, montar operações nas regiões onde ocorre com frequência a prática criminosa da pesca predatória, a exemplo da região de Urucurituba.
"Em 2017 realizamos várias operações nas grandes áreas, conseguindo apreender, material objeto do crime, como malhadeiras que serve para fazerem arrastões. Apesar da grande demanda, principalmente no combate a pesca predatória, a Secretaria tem dado todo a atenção a questão e vai punir os criminosos que forem flagrados", ressaltou Vianey Lira.
Pesca predatória é crime e de acordo com a Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98, dependendo das circunstâncias, dentre outras punições, estará sujeito a multas e apreensão de equipamentos e embarcação.