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Recital de violões e Flauta Doce emocionou o público mais uma vez Autor: Desconhecido

Recital de violões e Flauta Doce emocionou o público mais uma vez

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
O II recital foi realizado na noite de quarta-feira, (05), quando o auditório da Escola de Artes Emi...

O II recital foi realizado na noite de quarta-feira, (05), quando o auditório da Escola de Artes Emir Bemerguy ficou completamente lotado. Um grande público compareceu para prestigiar as apresentações musicais dos alunos, que emocionaram os convidados, inclusive, autoridades e convidados ilustres, a exemplo da Secretária de Educação de Santarém Mara Belo; cantor e compositor Gonzaga Blantes; radialista Edinaldo Mota e Sebastião Tapajós, violonista de renome internacional. 

A coordenadora da Escola de Artes Emir Bemerguy, professora Monique Marinho, disse que a programação do segundo recital serviu para mostrar o resumo das atividades realizadas em 2018, referente aos cursos de violão e flauta doce, com a participação de 100 alunos. "Só o curso de violão atende a mais de 200 alunos e a procura continua expressiva, o que nos deixa satisfeita pelo interesse das pessoas pelo violão", ressaltou. Monique continuou dizendo que Santarém dispõe uma referência de projeção mundial, o renomado violonista Sebastião Tapajós que se encontrava no local prestigiando as apresentações.

Emoção tomou conta da plateia.Marinho lembrou que no dia anterior, quando foi realizado o primeiro recital, a resposta do público foi bastante positiva e as crianças, em suas apresentações, conseguiram emocionar os presentes. "E hoje não foi diferente de ontem. O auditório está lotado e as pessoas completamente emocionadas com o desempenho das crianças", observou.

Monique disse ainda que a arte tem a capacidade de envolver as crianças, as famílias e a comunidade, haja vista que se trabalha com o sentimento. Além disso, percebe-se que arte tem se tornado uma terapia para muita gente, pois a escola tem recebido muitas pessoas depressivas. "Esse público conta com o curso de artes plásticas. Hoje se tem um diferencial que são os alunos desse curso que também fizeram uma exposição, resumindo o aprendizado que conseguiram absorver no decorrer do ano".

Performance impressionou músicos convidados presentes.A coordenadora da Escola de Artes destacou ainda a atenção que recebe por parte do Prefeito Nélio Aguiar e da Secretária de Educação Mara Belo. Segundo Monique, o atual governo entende a importância do trabalho que a Escola de Artes realiza com a comunidade tanto no aspecto social como nas questões econômicas, uma vez que algumas artes se transformam em renda e contribuem com as famílias. "A prefeitura tem apoiado todos os nossos eventos. Tem investido na estrutura e na manutenção dos nossos espaços, nos equipamentos e na contratação de professores. Então a gente avalia de forma muito positiva a atenção da atual gestão à Escola de Arte Emir Bemerguy", concluiu.

A professora Darliane Soares é coordenadora do curso de Flauta Doce da Escola de Artes Emir Bemerguy, atendendo alunos a partir de sete anos de idade. Segundo ela, costuma trabalhar a musicalização com a prática na flauta doce, ou seja, ela une a teoria musical à prática. Hoje. Darliane tem diversas turmas, sendo que algumas estão no processo de iniciação e outras já estão em níveis mais avançados. "O curso de flauta doce, dependendo de cada situação, a duração varia entre dois e três anos para ser concluído", esclareceu.

Darliane disse ainda que trabalha com alunos de diversas realidades sociais, econômicas e culturais, pois eles vêm de todos os bairros da cidade e todos são recebidos com a mesma alegria, estabelecendo um bom diálogo, independente da origem ou classe social.

O professor Eryton Azuelos, coordenador do curso de violão, informou que a equipe é formada por mais dois professores: Ivo Santos e Helton Costa. Eryton disse que o violão é um dos instrumentos de fácil acesso e bastante popular, por isso, há sempre uma demanda maior dos cursos sobre esse instrumento. Segundo ele, a proposta dos professores desse instrumento é apresentar outra face que poucos conhecem que é o violão erudito ou clássico. "Aqui o aluno aprende o violão clássico e também o popular. Enquanto em outas experiências já conhecidas na cidade se ensina o violão popular, mas não o clássico", afirmou.

Público lotou auditório da Escola para prestigiar o evento.Visitas ilustres - O recital de violões e flauta doce recebeu, entre outros visitantes, as ilustres presenças de um dos violonistas mais conhecidos do mundo, Sebastião Tapajós, que até se emocionou quando os jovens interpretaram uma de suas composições. Estiveram presentes também o renomado radialista Edinaldo Mota, o cantor e compositor Gonzaga Blantes e a Secretária de Educação de Santarém, Mara Belo.

Sebastião Tapajós com a secretária Mara Belo e coordenadoras.Sebastião Tapajós avaliou positivamente o trabalho realizado com as crianças. "Esse trabalho da Escola de Artes é muito lindo, maravilhoso. Isso aqui é um oásis que precisa ser levado em frente para o bem da arte e da cultura de Santarém", destacou.

Ao saber que a maior demanda é pelo violão, Sebastião Tapajós disse que é um dos instrumentos mais populares, porém um dos mais difíceis de tocar bem. "O violão é um instrumento maravilhoso e os professores e a direção da escola estão de parabéns", finalizou.

O cantor e Compositor Gonzaga Blantes, da cidade de Alenquer, disse que o trabalho da Escola de Artes é muito importante para a renovação da arte e da musica local. Sentiu-se feliz em prestigiar o evento, principalmente por que foi convidado por Sebastião Tapajós. Disse ainda que a escola está de parabéns e espera que as crianças atendidas tenham um futuro promissor e feliz.

O radialista Edinaldo Mota, que atuou mais de quatro décadas no radialismo local, disse que para aumentar a emoção dele o apresentaram como radialista, embora já esteja fora dessa atividade há muitos anos. No entanto, ele disse que no coração dele continua pulsando aquele que sempre foi, ou seja, um radialista, trabalho que lhe abriu partas para todas as outras atividades que exerceu na vida. "Vendo essas crianças tocando instrumento, toca-me profundamente, por que é um novo tempo para Santarém. A abertura de escolas musicais para atender as crianças, tem evoluído de uma forma espetacular e hoje eu vim assistir, mas eu confesso que com a apresentação dessas crianças as lágrimas não puderam ser contidas", destacou.

Edinaldo Mota, que é membro vitalício da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS), antes do final do ano vai lançar o seu primeiro livro, intitulado: "Memórias, histórias, etc, estórias, lendas e lorotas do Edinaldo Mota".

A professora Késia Xabregas é a coordenadora pedagógica da Escola de Artes Emir Bemerguy e desenvolve suas atividades com mais quatro professores. Segundo ela, a experiência com a linguagem das artes também faz parte do currículo que o pedagogo tem que ter domínio. "E aí de forma bem específica nós podemos vivenciar essas diferentes linguagens das artes, mas especificamente aqui na Escola de Artes".

Késia disse também que é algo novo, contemporâneo. Não é comum na região, inédito inclusive em nível de município e que tem crescido aqui na Escola de Artes, porque com o apoio pedagógico a equipe formada por quatro pedagogos trabalha diretamente com os professores de artes nas formações. Esses procedimentos têm a finalidade de se associar às artes de forma a dialogar com as questões pedagógicas. Tudo isso é importante para se atingir os resultados positivos do trabalho, com outros instrumentos, como o planejamento anual que determina o que será desenvolvido com os alunos no decorrer do ano, assim como as faixas etárias diferenciadas, observando a linguagem artística específica que cada professor tem com os alunos em sala de aula.

Um dos pais presente no recital, Ronilson de Oliveira Silva, disse que tem um filho especial que estuda violão na Escola de Artes. Para ele, a escola se tornou muito importante, pois depois das aulas a criança evoluiu bastante, principalmente, em termos de socialização. A criança é portadora de deficiência auditiva. "O meu filho é um pouco tímido, mas depois de interagir com os colegas aqui na Escola de Artes, as relações sociais dele melhoraram bastante".

Sobre o recital Silva disse que se sentia orgulhoso da Escola de Artes e grato pelo profissionalismo dos professores e espera que todos possam continuar dando apoio à escola, de maneira que a cultura seja uma alternativa que venha substituir os perigos que rondam a vida das crianças na atualidade.

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