O Centro Cultural João Fona completou 27 anos nesta segunda-feira (27) com exposição de réplicas em miniatura da cerâmica tapajônica, exposição de fotografias e apresentação do grupo Quarteto de Cordas da Filarmônica Municipal. Turistas da Argentina, servidores municipais, estagiários da Ufopa, visitantes da cidade, artesãos e ceramistas prestigiaram a programação.
Museu ou Centro Cultural? Entenda!
Fundado em 1868, o prédio onde atualmente funciona o Centro Cultural João Fona tem 150 anos. A estrutura já foi sede do Ministério Público de Justiça (Fórum de Justiça), Intendência Municipal (Prefeitura de Santarém), Câmara Municipal e Prisão Pública.
Após observar que o prédio era utilizado exclusivamente para finalidades culturais, dando-se prioridade para as salas museológicas, fixas e transitórias - portanto não possuía características para ser chamado de Museu - a Lei Municipal de nº 13.791 de 27 de agosto de 1991 deu uma nova nomenclatura ao espaço, chamando-o de Centro Cultural João Fona (CCJF).
O prédio é administrado pela Prefeitura de Santarém por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), é uma das rotas turísticas nacionais e internacionais no município santareno e conta com 12 salas, entre elas:
• Sala de objetos arqueológicos, com peças de muiraquitã, estatuetas, urnas mortuárias, machadinhos;
• Gabinete protocolar do prefeito, utilizado para receber grandes autoridades;
• Sala de exposição temporária;
• Sala de curiosidades, onde está o esqueleto da baleia Minke que encalhou no rio Tapajós;
• Sala de leitura Felisbelo Sussuarana.
"Cada comemoração deste espaço, seja como Centro Cultural ou com outra denominação significa a manutenção da Cultura santarena. Este prédio é histórico, tem 150 anos, e já abrigou diversos órgãos, hoje nos agracia com atividades voltadas a Cultura com ações e exposições sendo realizadas com freqüência, afinal a população necessita se nutrir de cultura, e o governo Nélio Aguiar tem se esforçado para proporcionar mais opções", destacou o secretário de Cultura, Luís Alberto Figueira.
2ª Exposição de Réplicas em miniatura da Cerâmica Tapajônica
Durante as comemorações dos 27 anos foi aberta a 2ª Exposição de Réplicas em miniatura da Cerâmica Tapajônica, que conta com 200 peças, entre elas: vasos de cariátides, vasos de gargalo e estatueta antropomorfa. Estiveram envolvidos na oficina de produção das miniaturas dez participantes, entre, artesãos e demais pessoas com afinidades ao uso do barro (argila).
A exposição de réplicas da Cerâmica Tapajônica; exposição de fotografias; Pinturas e Cerâmicas: Um olhar ao Patrimônio Histórico; exposição "Cerâmica Tapajônica" seguem até 12 de Setembro; a exibição do "Passeio Histórico Virtual" encerra no dia 31 de Agosto. As réplicas da cerâmica Tapajônica estarão sendo vendidas nos valores de R$ 5 a R$ 200.