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Prefeitura de Santarém capacita 500 ACSs para atuar no combate ao trabalho infantil Autor: Desconhecido

Prefeitura de Santarém capacita 500 ACSs para atuar no combate ao trabalho infantil

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
O processo de capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) com enfoque no combate ao trabalh...

O processo de capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) com enfoque no combate ao trabalho infantil encerrou nesta terça-feira (19), no auditório central do Instituto de Ensino Superior (Iespes). Agentes da zona urbana e regiões de planalto e rios receberam a qualificação pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social através da equipe das Ações estratégicas do programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Aepeti) em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT).

A capacitação ocorreu em duas etapas. Inicialmente, nos dias 27 e 28 de fevereiro, com o treinamento de agentes das regiões de planalto e rios. Cerca de 500 agentes foram instruídos para colaborar na identificação dos casos de trabalho infantil doméstico em toda região oeste do estado. A segunda etapa foi realizada nos dias 18 e 19 de março com a capacitação dos ACSs da zona urbana que foram divididos em duas turmas.

Procurador Lucas Santos FernandesAs palestras foram ministradas pela procuradora do MPT Greice Carolina Ribeiro e pelo procurador do Trabalho, Lucas Santos Fernandes. Este, ministrou, no primeiro dia, aos agentes palestra sobre a Interface do MPT. "Os agentes de saúde são os verdadeiros heróis. Estão na frente do campo de batalha, conhecem a realidade de Santarém, conhecem as dificuldades do povo e hoje foram convidados pelo MPT para colaborar no combate ao trabalho infantil, atuando nas denúncias e evitando que essas crianças tenham a infância retirada", pontuou o procurador Lucas dos Santos.

A coordenadora da Aepeti Carise Pedroso também palestrou destacando as características e tipos de trabalho infantil, causas e consequências, mitos e verdades sobre o tema. "Foi uma oportunidade de orientação aos agentes que adentram as casas das famílias. Eles podem, a partir de agora, identificar o trabalho infantil doméstico, orientar as famílias sobre o que é considerado trabalho infantil e quando observar que algo está errado e prejudicando o desenvolvimentos das crianças, poderá informar sobre o que está acontecendo e assim proteger crianças e adolescentes que estejam sendo expostas a esse abuso", Carise reforçou que qualquer pessoa pode e deve denunciar por meio dos Conselhos Tutelares da cidade ou pelo disque 100. A identificação do denunciante será mantida em sigilo.Assistente social Ágatha Flexa e coordenadora da Aepeti Carise Pedroso, Dra. Greice, assistente social do Cerest Francilane Cordeiro e a pedagoga da Aepeti Marinete Farias

Demais palestrantes também deram orientação aos ACSs. O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) por meio de sua assistente social Francilane Cordeiro orientou os agentes sobre como proceder com a notificação. A assistente social da Aepeti Ágatha Flexa destacou sobre o fluxograma de atendimento.

Uma Mesa Redonda com a participação da Rede de Proteção a Crianças e adolescentes encerrou os dias de capacitação com a participação de Roselene Andrade Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdca), Rose Mara Ruiz coordenadora da Vigilância socioassistencial da Semtras equipe da Aepeti e MPT.

A agente comunitária do bairro Santana Sueli Carvalho Costa, avaliou a capacitação. "A gente sempre presencia situações de trabalho infantil, tanto nas famílias, como também em nosso bairro, em alguns ambientes e muitas vezes nos anulamos. Com essa capacitação fomos orientados para identificar o que é trabalho infantil doméstico continuando sendo amigos das famílias e levando informações para ajudar a proteger suas crianças", observou.

"Esses quatro dias de capacitação, duas em fevereiro, duas agora, foram importantíssimas na luta que a Prefeitura vem travando contra o trabalho infantil por meio da equipe da Aepeti e também com o Ministério Público do Trabalho. Orientarmos os agentes comunitários de saúde de todas as regiões foi uma forma de agregar mais força nessa luta. Juntos somos mais fortes, juntos vamos proteger nossas crianças e adolescentes e permitirmos que elas possam vivenciar suas fases de vida como deve ser", pontuou Celsa Brito secretária municipal de Trabalho e Assistência Social.

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