Com a participação da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca (Semap), uma nova etapa do fortalecimento da cadeia produtiva através do projeto de comercialização do Pirarucu manejado na região de várzea, teve início nesta quinta-feira (7). Uma reunião na comunidade Costa do Tapará com lideranças e pescadores das comunidades Tapará Grande, Tapará Miri, Costa do Tapará, Santa Maria e Pixuna definiu os últimos ajustes para o cronograma de atividades em 2019.
O secretário municipal de Agricultura e Pesca, Bruno Costa estava na reunião representando o prefeito de Santarém Nélio Aguiar. Na oportunidade, o titular da pasta agradeceu o convite e destacou a importância de parcerias para consolidação do projeto. "Enquanto município, estamos felizes em apoiar um projeto que visa melhorar a qualidade de vida dos moradores da região. Agradecemos o convite dos parceiros em oportunizar à Prefeitura para que pudesse apoiar esse projeto que é de grande importância para os pescadores. Projeto este que visa promover o desenvolvimento, aumento do faturamento e produtividade, claro, respeitando o meio ambiente e criando uma identidade da produção", disse Costa.
O projeto já é desenvolvido na região há cerca um ano pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae) em parceria com a Colônia de Pescadores Z-20, Cooperativa dos Pescadores de Santarém (Coopsan) e Sociedade Para Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (Sapopema). Em 2019 a Prefeitura através da Semap foi inserida no projeto.
O esforço de parcerias visa aumentar a rentabilidade da pesca manejada frente a concorrência desleal da pesca predatória. A perspectiva para 2019 é expandir a comercialização do Pirarucu de manejo para novos empresários através do fortalecimento de uma rede de negócios envolvendo as comunidades manejadoras, inclusive envolvendo empresários de Belém e de outros estados.
O projeto pretende ampliar a possibilidade de negociação da atividade manejada na região. A iniciativa vem dando tão certo que em 2019, além de fortalecer o grupo das três comunidades que participaram no ano passado do projeto de comercialização (Santa Maria, Pixuna e Tapará Miri), duas novas comunidades vão integrar o processo: Tapará Grande e Costa do Tapará.
O presidente da Comunidade Santa Maria, Raimundo Sousa comemorou a nova etapa do projeto. "Estou muito feliz pela continuidade do projeto na região. Mais feliz ainda é vê a participação de mais comunidades. O manejo tem que ser uma atividade a ser seguida por todos, porque os resultados mostram que vale a pena", ponderou.