A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), está ampliando o número de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), para melhor atender a população santarena.
A ESF é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, mediante a implantação de equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde (UBS's). O objetivo, segundo a coordenadora do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), da Semsa, enfermeira Marcela Brasil, é levar o atendimento de saúde mais próximo à população. Segundo ela, as equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. Cada equipe é formada por um Médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e de 4 a 12 Agentes Comunitários de Saúde (ACS's), atendendo de 2 mil a 3.500 pessoas em cada área de abrangência. "Muitos dos nossos bairros são bastante populosos e muitas unidades de saúde estavam com áreas descobertas. Daí a necessidade de ampliação para melhor atender a população", disse Marcela Brasil.
Ela explicou ainda que, "por se tratar de um atendimento feito pelos ACS's, que vão de casa em casa realizando visitas, isso reduz a distância entre a comunidade e as equipes, aproximando essas pessoas cada vez mais dos serviços de saúde. Isso é realmente muito bom e importante para os nossos usuários", salientou.
Com a formação de mais 6 equipes, Santarém passa de 53 para 59 equipes de saúde da família. Quatro bairros que ainda não trabalhavam com a ESF devem agora contar com essa importante ajuda na manutenção da saúde, são eles: Santa Clara, Aldeia, Laguinho e Fátima. O bairro de Fátima passa a ter 3 equipes (para atender os bairros de Fátima, Aldeia e Laguinho) e o bairro Santa Clara passa a ter 1 equipe. Foram ainda ampliadas as equipes nos bairros Santarenzinho, que tinha 2 equipes, agora passa a ter 3; e no bairro Uruará, que já tinha 2 equipes, agora passa a ter 3 equipes da ESF.
As equipes da ESF atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde da população do bairro em que atuam, promovendo melhor qualidade de vida nas comunidades.