Estudantes e professores cariocas em visita ao Centro Cultural João Fona. Foto-Alciane Ayres/Semc
O Centro Cultural João Fona (CCJF), na orla de Santarém, é rota de turistas que buscam reforçar o conteúdo sobre a origem histórica da Amazônia. No início da tarde desta segunda-feira (14), um misto de sentimentos tomou conta dos grupos de turistas das capitais da Bahia (BA) e Rio de Janeiro (RJ), que puderam visitar a estrutura do prédio e o rico acervo presente no local. Ao todo, foram 50 pessoas, que pela primeira vez, estiveram em terras tapajônicas. Risos e lágrimas de emoção tomaram conta do local, pela riqueza ambiental ao deparar-se com encontro das águas dos rios Amazonas e Tapajós e da história presente nas salas do prédio da Prefeitura de Santarém, na égide da Secretaria Municipal de Cultura (Semc).
O primeiro grupo foram os cariocas do educandário da Congregação Missionária Santa Marcelina. Localizado no bairro Alto da Boa Vista/Floresta da Tijuca. Os 20 estudantes e três professores do Colégio de Ensino Infantil, Fundamental e Médio Santa Marcelina, escolheram e organizaram juntos a visita, como opção de turismo e conhecimento sobre a Amazônia, no município de Santarém, ainda em 2018. Os estudantes do 1º e 2º ano do ensino médio estiveram na Vila Balneária de Alter do Chão e na área urbana; Mercadão 2000; empresa Cargill e o Centro Cultural João Fona.
“Foram quatro dias magníficos, as pessoas daqui são maravilhosas. Nós tivemos contato com várias pessoas, o ribeirinho, o indígena, membros de Ongs, que trabalham com a proteção do meio ambiente, servidores de instituições públicas e empresas privadas. Vimos a imensidão de verde, dos rios e animais. Podemos fazer os contrastes entre a paisagem natural e o contraste com o movimento do porto graneleiro. É uma experiência fantástica, única e muito diferente da nossa realidade no Rio de Janeiro. Cada local visitado é uma verdadeira aula, como esta belíssima, aqui no Centro Cultural João Fona”, explicou a diretora pedagógica, Irmã Carmem Baseggio.
O grupo conheceu a estrutura predial e o acervo do segundo prédio mais antigo de Santarém. Foto-Alciane Ayres/Semc
A estudante do 1º ano, Marcela Correia, exaltou a alegria do povo, o carimbó e as belezas naturais entre rios, florestas e praias. Segundo ela, estas imagens estão registradas em sua memória e nas mídias. “Incrível a diversidade existente nos lugares que visitamos. Voltaremos preenchidos com mais conhecimentos e vamos partilhar a nossa vivência neste lugar místico. No Centro Cultural João Fona, a origem de um povo na história das cerâmicas dos índios Tapajó. Tudo vai registrado na minha mente e pelo meu celular, eu fiz muitos registros”, destacou a estudante.
Quase simultaneamente, outro grupo de turistas, vindos de Salvador (BA), também estiveram no local. Foram 27 ao todo. "Sou biólogo, e fiquei encantado com o acervo, a ossada da baleia Minke bastante curioso. As cerâmicas estão conservadíssimas. E a exposição da Festa do Çairé, evento tão falado fora e muito pelo povo daqui. E já estamos articulando que precisamos retornar e vir em 2020 no mês de setembro participar desta festa", enfatizou o turista baiano, Wendel Gomes.
Grupo de Salvador ficou encantado com as peças e o registro sobre o Çairé. Foto-Alciane Ayres/Semc
Estudantes locais também visitaram o acervo
Estudantes e professores do Centro Municipal de Educação Infantil Antônia Corrêa e Sousa, do bairro Santo André, estiveram na tarde desta segunda-feira (14) no Centro Cultural João Fona. O principal motivo diz respeito à ação: “Santarém Contos e Encantos”, do Projeto Arte e Cidadania. O tema: a preservação do patrimônio público, através do Projeto da Educação Fiscal da Secretaria Municipal de Gestão, Orçamento e Finanças (Semgof).
“Conhecer um pouco da história do município, através do projeto nos proporciona desenvolver o conhecimento e envolvimento dos estudantes da Cemei. Muitos desses estudantes não tiveram a oportunidade de visitar o Centro Cultural João Fona, uma das portas mais importantes da nossa história. O Projeto de Educação Fiscal nos amplia muitos horizontes e realizações, entre outras atividades, o qual por acreditar na eficácia do Projeto, as famílias dos estudantes sentiram-se motivadas em arcar com a estrutura de um parque infantil para as crianças e uma horta escolar”, detalhou a coordenadora da Cemei, Geones Gomes.
Alunos e professores da Cemei Antônia Corrêa e Sousa visitaram o prédio do Centro Cultural, como parte das atividades do projeto do grupo de Educação Fiscal. Foto-Alciane Ayres/Semc
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Alciane Ayres – assessora de comunicação da Semc
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