Carnes, vísceras, camarão esses são alguns dos produtos que estão sendo expostos de forma padronizada nos mercados municipais, dentre eles: o Mercadão 2000, uma das maiores feiras livres de Santarém. A medida integra trabalho conjunto desenvolvido pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca (Semap).
A padronização tem como foco fomentar o acondicionamento adequado de produtos e gêneros alimentícios, para que esses possam ser visualizados sem contato direto do consumidor, minimizando assim o risco de contaminação direta. Dessa forma vários permissionários com boxes nos mercados locais, implementaram balcões frigoríficos e expositores de vidro.
O permissionário Ronaldo Barroso foi um dos que adaptou o espaço de vendas. "Antes tudo era muito rústico, as bancas eram de madeira, não havia muita estrutura para trabalhar. Foi solicitada a padronização e investimos em expositores de vidro e freezers para que o armazenamento da mercadoria fosse feito com maior higiene. Hoje o camarão, o piracui e o pirarucu são expostos num ambiente adequado, sem contato com poeira ou insetos".
A cultura de tocar no produto como camarão ou peixe ainda é muito comum e presente nos mercados, todavia, apresenta risco de contaminação por bactérias, paralelo a isso, expostos sem proteção esses insumos também apresentam a possibilidade de contato com insetos e ratazanas que são vetores de várias doenças. Nesse sentido a Divisão de Vigilância Sanitária vem desenvolvendo ações frequentes de orientação aos vendedores.
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"Temos trabalhado e orientado os permissionários que atuam com vendas nos mercados municipais sobre as corretas condições de higiene para expor os produtos. Já percebemos que há uma maior disciplina na venda de carne, pescado e vísceras produtos que precisam estar refrigerados. O trabalho da vigilância é frequente e já percebemos modificações em outros setores das feiras, como na parte da farinha, que vem sendo exposta em aquários de vidro" ressaltou o chefe da Divisão de Vigilância Sanitária, Valter Matos.
Com a padronização, os permissionários passaram a atender também as especificações do código de postura do município que prevê acesso livre em frente aos boxes, limitando a venda ao espaço interno dos mesmos.