Prefeito Nélio destaca a importância dos portos para Santarém.A área portuária do município de Santarém deve sofrer, nos próximos meses, importantes mudanças que visam promover organização para quem utiliza o transporte fluvial. Um trabalho integrado entre a Companhia de Portos e Hidrovias (CPH); Companhia Docas do Pará (CDP) e Prefeitura será responsável por essa ação. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (17) durante visita oficial às obras do terminal hidroviário, no bairro da Prainha, com a presença do presidente da CPH, Abraão Benassuly, presidente da CDP, Eduardo Bezerra, e o prefeito de Santarém Nélio Aguiar.
Visita técnica à área portuária da Prainha.O presidente da CDP informou que está buscando uma solução conjunta com o Governo do Estado e Prefeitura de Santarém para viabilizar de forma gradativa as operações que hoje ocorrem no porto.
"Estamos tentando viabilizar as operações, de forma gradativa, das operações que hoje ocorrem no porto de Santarém utilizando os terminais hidroviários que aqui estão constituídos. O do DNIT, que foi cedido para a Prefeitura, e o terminal que a CPH está concluindo. Nosso objetivo é deixar o porto de Santarém com sua vocação natural que é apenas o embarque e desembarque de cargas", explica.
Ordenamento da área portuária
Frente do terminal hidroviário de Santarém. Local onde serão organizadas as embarcações que fazem o transporte intermunicipal e interestadual.De acordo com o prefeito Nélio Aguiar, o ordenamento da área portuária passa prioritariamente pela retirada do espaço improvisado na Praça Tiradentes. Após a desativação, o município terá três áreas para que as embarcações estejam alocadas de maneira correta, considerando o transporte intra e intermunicipal; interestadual e interregional.
"Temos uma demanda enorme por áreas portuárias e isso vem aumentando a cada ano, em virtude do potencial de embarque e desembarque de passageiros e de cargas. Nós estamos justamente fazendo esse trabalho articulado com a CDP e CPH. Com a construção do porto do DNIT, que já foi entregue e inaugurado, juntamente com o terminal hidroviário nós teremos um ganho com esse ordenamento portuário. A ideia é que o porto da CDP seja concentrado somente para cargas; o porto do DNIT e o terminal hidroviário cargas e passageiros para atender a demanda regional e interestadual e com os seis píeres do projeto Orla permitiremos ordenar a navegação intramunicipal, vindas das comunidades ribeirinhas, nessas estruturas que devem ser implantadas a partir do mês de agosto", informa o prefeito.
Peça-chave nesse ordenamento, o terminal hidroviário, erguido no bairro da Prainha, na área da antiga Tecejuta, tem, de acordo com levantamento da CPH, 40% de obras executadas, considerando a parte civil e naval. Após a eliminação de algumas divergências encontradas no projeto inicial, a obra segue com previsão de entrega pelo Governo do Estado, em março de 2020.
"Fizemos ajustes na área do setor de cargas, nós temos um galpão com cinco mil metros quadrados de carga, onde observamos algumas divergências na encosta de veículos que farão o transbordo. O piso do terminal estava diferente do projeto inicial. Na projeto naval nós tivemos que fazer ajustes na parte de tecnologia e agora a obra segue o ritmo normal", ressalta o presidente da CPH, Abraão Benassuly.