Walter dos Santos ministrou palestra para alunos e professoresVocê já imaginou aprender matemática se divertindo? Uma metodologia inovadora foi apresentada em Santarém na manhã desta segunda-feira (27), durante uma oficina no X Salão do Livro do Baixo Amazonas, que é realizado no Espaço Pérola do Tapajós. Estudantes do 9º ano da Escola Estadual Terezinha de Jesus Rodrigues receberam um intensivão de como aprender geometria e aritmética, utilizando óculos virtual e um aplicativo. (Confira a programação)
A proposta é da empresa Inteceleri, que trabalha com inovações tecnológicas que impactam na educação, especificamente no ensino básico. "O primeiro projeto é o matematicando, um aplicativo que pode ser baixado na Apple Store e no Google Play que trabalha a aritmética. A ideia é desmitificar aquela matemática básica que muita gente tem medo, converter isso em uma forma inovadora de enxergar a tabuada e fazer com que o aluno jogue. Com esta metodologia, dentro de um ambiente de game, o aluno compete e aprende se divertindo", explicou o sócio-diretor da Inteceleri, Walter dos Santos.
Saiba Mais:
Óculos de realidade virtual feito com matéria-prima da AmazôniaO outro projeto é um verdadeiro upgrade na sala de aula. Denominado de "Aluno Explorador VR", o projeto propõe a utilização de óculos de realidade virtual da Amazônia - o MiritiBoard. O equipamento permite que o aluno visite ambientes virtuais diferentes em todo o mundo, e através do passeio, o professor trabalha com o estudante o reconhecimento das formas geométricas regulares.
Durante a oficina, os estudantes foram ensinados como confeccionar os óculos, com matéria-prima da Amazônia. Vinícius Gabriel, de 16 anos, aluno do 9º ano teve a oportunidade de experimentar o equipamento. "É ótimo, é incrível, pois nos proporciona exercitar as formas geométricas, além de nos permitir conhecer vários lugares do mundo. Muito boa a experiência, espero que esteja logo disponível na sala de aula".Viunícius Gabriel, de 16 anos, utiliza os óculos para visualizar geometrias virtualmente em Paris
Para a professora Rilza Pereira que acompanhou a turma durante a oficina, além de aprender sobre matemática, o Miritiboard pode ensinar sobre geográfica e história. "É mais um suporte para o professor, mais uma ferramenta de ensino, que proporciona aprendizado de uma forma descontraída e que desperta interesse do aluno", afirmou.
Para saber mais sobre os dois produtos e conhecer o passo a passo de como confeccionar os óculos de realidade virtual da Amazônia, acesse: http://www.inteceleri.com.br.Estudantes do 9º ano da Escola Estadual Terezinha de Jesus Rodrigues participaram da oficina