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Oficina de artesanato em argila tem produções inéditas de réplicas tapajônicas Autor: Desconhecido

Oficina de artesanato em argila tem produções inéditas de réplicas tapajônicas

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
A Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) em parceria com o Mestre...

A Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) em parceria com o Mestre na Arte do Saber Popular e ceramista Elves de Sousa Costa concluiu a oficina de artesanato em argila, que ocorreu no prédio do Centro Cultural João Fona (CCJF), na sexta-feira (11). A cada oficina, as produções são diferenciadas. Desta vez, oitos participantes, finalizaram em quatro dias, 36 peças, sendo 28 apitos e oito vasos globular zoomorfo. A técnica de engobe ( técnica de pintura feita antes da queimação das peças), também foi inédita.

Dentro das linhas de ações de políticas públicas culturais da pasta da Cultura, as oficinas são desenvolvidas com a proposta de promover o aprendizado para futuras gerações, qualidade e fomento de renda, através da produção e técnica de artesanato em argila, réplicas da cerâmica Tapajônica. "Esta foi a quinta oficina, sempre com a valorização dos nossos artistas. O destaque ao artesão da cerâmica Elves Costa. Novamente foi sucesso na conclusão, nas produções, na participação de alunos com ou sem afinidades na arte. Prova que estamos no caminho nessa valorização e fomento. E ficamos mais felizes, quanto a participação de diferentes faixas etárias, pois tivemos a criança Sara Mirlane de Aquino, de 9 anos", disse satisfeito o titular da pasta da Cultura, Luís Alberto Figueira, o Pixica.

O ceramista Elves de Sousa Costa explica quanto o uso da técnica engobe. "Trata-se da técnica na qual após a modelagem das peças  é feita a pintura. A tinta é natural e mineral. A usada aqui estão nas cores vermelho e amarelo. Mistura-se a areia com água e retira-se a pigmentação dela e depois misturamos com a argila e logo, pintamos as peças. A secagem dura entre 15 a 20 minutos. Esta matéria-prima de pigmentação veio do solo do lugar conhecido como Serra do Índio, na Grande Área do Santarenzinho, zona urbana de Santarém", especificou.

Para a participante Maria da Conceição Gomes, ter concluído a oficina com êxito foi reviver o passado familiar. "É a primeira vez que participo, é uma experiência incrível porque traz o resgate da produções de peças do Centro Cultural João Fona e me fez voltar ao passado da minha família, a minha avó e bisavó produziam essas peças, e isso me emociona. Parabéns a Secretaria Municipal de Cultura pela parceria. Pretendo participar de outras oficinas de artesanato em argila", destacou.

As visitas são constantes ao Centro Cultural João Fona (CCJF), dentre os visitantesm o grupo de acadêmicas do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor) da Universidade Federal do Pará (UFPA), que através das mídias viram de perto o acervo e a oficina de artesanato em argila. "É importantes trazê-las nos espaços como esse, principalmente para observar e conhecer as especificidades para respeitar. Ao conhecer passamos a ter um vínculo maior com espaço cultural e isso vai ser transmitido adiante, aos alunos, filhos e outros membros da família. Participar dos cursos, como essa oficina é ótimo. Promover capacitação a população é hiper importante o passar de geração a geração. E desta forma a identidade cultural local permanecerá em uma cidade", disse a responsável pelo grupo, a Mestra da disciplina Fundamentos da Arte III, Isis Molinare.

O retorno aos lugares que fizeram parte da história de vida é motivo de alegria a família, do servidor público aposentado Hilarindo Branches dos Santos (87 anos). "Eu trabalhei em vários setores deste prédio público. Trinta anos da minha vida foram dedicados ao funcionalismo deste órgão, e pedi a minha família para visitarmos juntos. É uma grande satisfação voltar aqui", afirmou.

O resultado será exposto em data a ser definida e divulgada nos canais da Prefeitura de Santarém. Antes da exposição e venda das peças, os participantes devem fazer o polimento (no uso de semente de Inajá e flanela) e a queimação em forno especifico, a duração de 08 horas na temperatura de 700º.

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