A primeira atividade de 2019 do Centro Cultura João Fona (CCJF) iniciou na tarde desta terça-feira (08). Devido o sucesso do ano passado nas produções de peças em argila (o tradicional barro), reinicia a oficina de artesanato em argila. Essa é a quinta atividade desenvolvida nas dependências do prédio público e que dessa vez traz mais novidades na produção de peças, réplicas: apitos e vasos globular zoomorfo. A atividade é desenvolvida, das 14h às 18h, pelo facilitador, o premiado Mestre na Arte do Saber Popular Elves de Sousa Costa e encerra na sexta-feira (11). A atividade é em parceria com Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Cultura (Semc).
Segundo o secretário municipal de cultura, Luis Alberto Figueira, a oficina em argila entra novamente no organograma de atividades sempre na parceria de grandes nomes do artesanato. "As oficinas são realizadas com a facilitação de artesãos especialistas no segmento, como o Mestre Elves Sousa e o ceramista Jefferson Paiva, neto do saudoso Mestre Isauro. certamente teremos excelentes produções semelhantes as peças originais do acervo, a exemplo das atividades anteriores. Essa ação é uma das linhas de trabalho da pasta da Cultura. Promover o desenvolvimento de processos com aplicação de técnicas que visam qualidade e fomento da geração de renda, através da produção de artesanato em argila", informou.
Entre os participantes da oficina está Sara Mirlane de Aquino, de 9 anos de idade, que estreia como a primeira criança a fazer parte da atividade. "É maravilhoso aprender. A primeira peça que produzi com barro fiz no formato de um sorvete. Aqui vou aprender a fazer peças históricas".
Sara foi acompanhada da mãe Veralucy Aquino que destacou a vocação da filha na arte de argila. "Ela sempre gostou de pintar, desenhar, mas modelar sempre foi o destaque nas brincadeiras dela. Fiquei sabendo dessa atividade do Centro Cultural João Fona e resolvi trazê-la", disse.
Documentário estrangeiro
O acervo do Centro Cultural João Fona (CCJF), é motivo de muitas curiosidades e fontes de estudo, tanto nacionais e internacionais. Na tarde, entre os visitantes, os pesquisadores de Buenos Aires (Argentina), Juan Rodriguez e Eleonora D"Avila da Universidade Nacional La Mantaza. "O município de Santarém, na área urbana e Vila de Alter do Chão estão em nossa rota para documentário. Aqui no Pará, a cidades de Belém e Ilha de Marajó (Souré e Salva Terra). Nós ficamos impressionados com a cerâmica. É uma cerâmica única, diferente, certa semelhança com as chinesas. Além do Brasil vamos também incluir, Bolívia, Peru e Paraguai. Parabenizamos a importância dada pelo governo em manter viva a arte da cerâmica, através de oficinas. É lindo a participação da geração futura, como a pequena Sara", elogiou.
O Centro Cultural João Fona (CCJF), fica localizado na Avenida Adriano Pimentel, s/n, bairro Prainha, nas proximidades da Praça Barão de Santarém, Orla da Cidade. O expediente é de segunda a sexta-feira, das 8h ás 18h.
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Alciane Ayres – assessora de comunicação da Semc
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