As obras de esgoto e saneamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, na Avenida Tapajós, foram executadas em aproximadamente 40%, e a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), segue os trabalhos. A interdição da via em vários trechos causou alguns transtornos a moradores, comerciantes e condutores de veículos, mas os benefícios que a obra deve proporcionar faz com que as pessoas que dependem do fluxo na Avenida Tapajós aguardem a conclusão com bastante expectativa.
A Avenida foi interditada no dia 2 de outubro, da Rua Padre João até a Travessa Visconde do Rio Branco. Com o avanço da obra, a interdição teve que ser estendida até a Travessa Silva Jardim. O serviço é coordenado pela Prefeitura de Santarém, sob o contrato nº 350.963-47, nas quais contam: construção do coletor tronco, ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), construção da Estação Elevatória de Esgoto (EEE), construção da Linha de requalque por gravidade, ligações de rede de esgoto e 225 metros de orla, incluindo drenagem e urbanização.
"Se esse serviço todo vai ser feito, então vale a pena esperar e passar por este transtorno de vias interditadas", declarou Fabrício Almeida, que passava de carro às proximidades.
Aproximadamente 90% do bairro Santa Clara será atendido com ligações de esgotamento incluindo as residências e comércios. Aproximadamente 80% do Centro terá o serviço. As ligações de esgotamento devem beneficiar também parte dos bairros Aparecida, Santíssimo e Aldeia.
Na noite de sexta-feira (13), equipe do Trabalho Técnico Social (TTS) esteve fazendo uma blitz na orla de Santarém, abordando condutores de veículos e entregando material informativo para esclarecer sobre os benefícios da obra, que havia iniciado em 2012, foi interrompida em 2014, e está sendo continuada pela atual gestão. "Vem trazendo primeiramente um incômodo porque a gente tem que fechar ruas. Mas isso trará benefícios. O sonho aqui na orla é que o esgoto não seja jogado nas praias, estamos fazendo o esgotamento sanitário. A gente está ampliando a rede coletora. Até setembro de 2018, a gente tem muita coisa para trabalhar", explicou a coordenadora do TTS, Euna Vasconcelos.
À medida em que outras vias tiverem que ser interditadas, outras serão liberadas para o tráfego de veículos.