"Em 2008, Santarém obteve a taxa de desmatamento de 30,8 km². Já em 2018, os registros são de 13,4 km², uma redução de 56,5%"
Santarém ocupa o 112º lugar, considerado pelo Programa Municípios Verdes (PMV) como a localidade com baixo nível de desflorestamento.
A defesa de preservação da Amazônia é responsabilidade de todos. No Dia da Amazônia, 05 de setembro, Santarém que faz parte da maior floresta tropical do mundo, destaca avanços na defesa do meio ambiente como o combate ao desmatamento.
Em relação a questão, de acordo com dados do Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre os 144 municípios paraenses Santarém ocupa o 112º lugar, considerado pelo Programa Municípios Verdes (PMV) como a localidade com baixo nível de desflorestamento.
Em 2008, Santarém obteve a taxa de 30,8 km². Já em 2018, os registros são de 13,4 km², uma redução de 56,5%, sendo que uma das metas do PMV é manter as taxas abaixo de 40 km² ao ano.
Segundo a secretária de Meio Ambiente, Vânia Portela, a gestão municipal tem somado todos os esforços para o combate aos crimes ambientais como o desmatamento, acompanhando e implementando ferramentas de controle e monitoramento.
"Além dos sistemas de alerta como o 'De Olho na Floresta' e o 'Prodes', temos a implementação do serviço de Cadastro Ambiental Rural (CAR) que já está disponível a todo empreender rural da cidade. Por meio dele, o governo pode auxiliar o produtor na regularização ambiental do seu negócio e o monitorar o desenvolvimento das atividades", informou a secretária de Meio Ambiente.
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A Semma também conta com o "Sistema Web de Licenciamento Ambiental", mais uma plataforma que deve auxiliar no mapeamento das áreas para o não desmatamento ilegal. De onde o empreendedor estiver, poderá dar entrada na sua licença via internet de forma segura e com maior agilidade de emissão do processo.
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Para a secretária, há caminhos de crescimento socioeconômico e preservação da Amazônia, sem desmatá-la. "São elevadas demandas para um território com dimensão continental. Temos que pensar nos serviços ambientais que a Floresta presta ao mundo, principalmente as áreas já abertas para a geração de emprego e renda. Precisamos avançar, especialmente com a implementação de novas tecnologias para o bem de todos."