Marcela Brasil falando sobre o fluxograma de atendimentos de grávidas com Zika vírus. Foto-Ascom SemsaNo período do inverno amazônico, os órgãos que trabalham a prevenção e o controle das doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, têm sua atenção redobrada quanto a intervenção junto aos domicílios do município de Santarém, para orientação quanto aos cuidados com a limpeza de locais que podem se tornar criadouro do mosquito. Nesta sexta-feira (13), a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promoveu uma capacitação para enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde, sobre Zika vírus, Chikungunya, Dengue e sobre o fluxograma do Coronavírus no município.
"Hoje as pessoas estão se preocupando muito com o Coronavírus que é uma realidade, no Brasil e temos que estar atentos, mas não podemos esquecer do mosquito Aedes aegypti que voltou a estar presente em muitos bairro de nossa cidade, principalmente por conta da falta de cuidados com os quintais e recipientes que reservam água. Então essa capacitação é para alertar nossos profissionais que busquem mobilizar suas áreas tanto para o combate ao mosquito, quanto aos cuidados para evitar o Coronavírus, bem como apresentar o fluxograma de atendimentos na rede Básica de Saúde”, explicou a secretária de Saúde, Dayane Lima.
A enfermeira responsável pela reunião, Marcela Brasil, falou sobre os assuntos que foram tratados durante o evento. “Essa é a reunião mensal com os enfermeiros da zona urbana e rural, principalmente os do planalto santareno. Foi para apresentar fluxograma de como tratar uma gestante diagnóstica com Zika vírus na Atenção Básica e em que situação essa mulher tem que ser encaminhada para o Centro de Referência da Mulher. Tivemos também orientações, quanto a prática e o fluxograma do Coronavírus, como lidar com os casos suspeitos e como trabalhar com os casos diagnosticados caso sejam confirmados no município”, destacou
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica da Semsa, Edna Gadelha, ressaltou sobre fluxograma do Coronavírus e da campanha de vacinação da Influenza que iniciará este mês no Brasil. "A programação da campanha da Influenza que iniciará dia 23 de março e seguirá até 23 de maio, sendo que teremos o dia D no dia 09 de maio, incluirá no grupo prioritário os adultos de 55 a 59 anos, permanecendo os mesmos grupos anteriores, que são as crianças, as gestantes, as puérperas, as doenças crônicas, os idosos, profissionais da saúde, militares, privados de liberdade e os professores. Apresentamos o fluxograma do Coronavírus, para que as Unidades de Saúde estejam preparadas, ao receber os pacientes que por ventura, possam chegar as suas Unidades Básicas. Foram repassadas informações de como proceder, como encaminhar esse paciente, se é caso para a UPA, ou para o Hospital, ou em isolamento em casa, então a Unidade vai receber esse paciente, e o médico ao avaliar vai informar se o paciente retorna para sua casa ou se ele vai para o hospital”, afirmou.
Rosa Alvarenga, coordenadora da Unidade de Saúde Aeroporto Velho. Foto-Ascom SemsaPara a enfermeira Rosa Alvarenga, coordenadora da Unidade Aeroporto Velho, as informações são muito importantes para avançar com os cuidados da saúde. “Essa capacitação é de suma importância para nós, profissionais da saúde, para estarmos orientando a população sobre os cuidados que devemos ter para evitar a proliferação de doenças como a Zika, Chikungunya e a dengue. Foi orientado, também, quanto a essa pandemia que assola o mundo que é o Coronavírus, com informações que devemos sempre repassar para os nossos usuários, como os cuidados com a higiene na hora de lavar as mãos, usando o álcool gel ou água e sabão, evitar lugares com um grande número de pessoas, manter a distância de um metro de cada pessoa, além de repasse de informação sobre os sintomas das doenças e os encaminhamentos com pessoas que o médico possa atestar como suspeita da doença”, endossou.
Quanto à prevenção da Dengue, Chikungunya e Zika a enfermeira reforçou que o morador tem que fazer a sua parte, em sempre deixar os ambientes de sua casa limpos e não deixar água parada, pois com o alerta mundial do Coronavírus esqueceram que essas doenças ainda preocupam os órgãos de saúde na região, e a preocupação com a saúde deve ser constante, tanto com o mosquito, quando com os cuidados que evitam a contaminação com o Coronavírus.