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Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulher é realizada no Residencial Salvação Autor: Desconhecido

Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulher é realizada no Residencial Salvação

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
A cada trecho do percurso da caminhada, mais mulheres e apoiadores da ação se juntavam ao grupo aten...

A cada trecho do percurso da caminhada, mais mulheres e apoiadores da ação se juntavam ao grupo atendendo ao chamado de ir às ruas, no fim da tarde de quinta-feira (7), caminhar pelo Fim da Violência Contra Mulher. Aos poucos, centenas de pessoas, mobilizaram pela causa, no Residencial Salvação. A ação foi realizada no Residencial Salvação e contou com o apoio de diversos órgãos.

A equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Santarenzinho, equipamento da Prefeitura de Santarém esteve á frente da caminhada com apoio do Centro de Referência Especializado de Atendimento á Mulher Maria do Pará, do grupo de músicos do projeto Vida e Esperança na Amazônia, da Banda Marcial da Escola Estadual Ubaldo Corrêa. A programação também contou com a apresentação do Grupo de Zumba das Mulheres do Residencial Salvação do grupo de Esporte e Lazer.

A 1ª Caminhada Feminina do Residencial Salvação ocorreu em alusão à Campanha "16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulher". O tema da caminhada foi "Viver sem violência, um bem que se quer". Para muitas moradoras, participar da caminhada por foi uma forma de conhecer os próprios direitos.

Segundo dados de atendimentos e acompanhamentos do Centro de Referência Especializado de Atendimento á Mulher (Maria do Pará), em 2016 foram registrados 285 casos de violência contra mulher em Santarém. Até novembro deste ano já foram contabilizados 336 casos. Os bairros com maior incidência são: Santarenzinho, Diamantino, Nova República, Uruará e Aeroporto Velho.

"Esses dados não querem dizer que aumentou o número de violência Contra a Mulher, mas que elas estão cada dia mais encorajadas a denunciar seus agressores. Elas sabem da existência de toda uma rede de proteção que o município junto ao estado oferecem, e que devem ser empoderadas de seus direitos dando um basta nessa violência", disse Diany Castro, coordenadora do Centro Maria do Pará.

"O resultado dessa primeira caminhada superou as expectativas, e com certeza essa foi a primeira de muitas caminhadas que serão realizadas pelo Fim da Violência Contra a Mulher e que deverá se tornar uma tradição", comemorou Juliana Fialho, coordenadora do Cras Santarenzinho.

Sobre a Campanha
A Campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres" é uma mobilização anual, praticada simultaneamente por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados nesse enfrentamento. Desde sua primeira edição, em 1991, já conquistou a adesão de cerca de 160 países.

Mundialmente, a Campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

No Brasil, a Campanha acontece desde 2003 e, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras, às atividades aqui começam em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

As Equipes Volantes integram as equipes dos Cras e objetivam prestar serviços socioassistenciais às famílias que residem em locais de difícil acesso (áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios, assentamentos, entre outros). No município de Santarém existem atualmente oito Cras que são vinculados a Semtras e três Equipes Volantes.

O Centro de Referência Especializado de Atendimento á Mulher (Maria do Pará) presta acolhida, acompanhamento psicossocial e orientação jurídica às mulheres em situação de violência, (violência doméstica e familiar contra a mulher - sexual, patrimonial, moral, física, psicológica, assédio sexual, assédio moral, etc.). Proporciona, um processo de mediação familiar em casos que não consubstanciam violência física – tem parceria direta com a Delegacia de Atendimento à Mulher e o Abrigo de Mulheres.

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