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Parceria entre Sesc e Semed incentiva hábito da leitura em escolas municipais Autor: Reprodução: arquivo da escola Rosineide Fonseca

Parceria entre Sesc e Semed incentiva hábito da leitura em escolas municipais

Ronnie Dantas
Publicado em - Atualizado
Projeto BiblioSesc leva livros, histórias e atividades culturais a alunos da rede pública de Santarém

Um projeto do Serviço Social do Comércio (Sesc) vem transformando a rotina de alunos da rede municipal de ensino em Santarém. Por meio do BiblioSesc — biblioteca móvel que percorre bairros, comunidades e escolas — a iniciativa leva livros, histórias e atividades culturais, encurtando a distância entre o leitor e a obra, especialmente em regiões com pouco ou nenhum acesso a bibliotecas públicas.

A proposta, que integra o Programa Cultura do Sesc, despertou o interesse de diversas escolas municipais. Um exemplo é a Escola Rosineide Fonseca, no bairro Diamantino, que atende 389 alunos, da educação infantil ao 5º ano, nos turnos matutino e vespertino. Sem biblioteca própria — atualmente em construção — a instituição viu no projeto uma oportunidade de ampliar o acesso à leitura.

 

Em abril deste ano, a escola recebeu a visita de uma contadora de histórias de outro estado. Com uma narrativa lúdica, interativa e adaptada à linguagem local, a apresentação encantou os estudantes. A partir dessa experiência, nasceu a parceria entre o Sesc e a escola.

“Como nossa biblioteca ainda está em construção, solicitamos a parceria com o BiblioSesc. Agora, nossos alunos têm acesso a livros e equipamentos que incentivam a leitura e despertam curiosidade. As crianças ficaram motivadas, querendo emprestar livros e explorar esse espaço aconchegante. É algo muito bom e espero que continue”, destacou a gestora, professora Rejane Sarmento.

 

“A leitura não acontece de forma espontânea. É preciso mediação, investimento e metodologias adequadas. Garantir o acesso ao livro é um compromisso com a formação de cidadãos mais críticos e conscientes”, reforça a responsável pela Unidade Móvel, Cleide Moraes.

A primeira ação contemplou turmas da educação infantil e algumas do ensino fundamental. As visitas acontecerão a cada 15 dias, sempre com um público diferente, até que todos os alunos participem.

Para a responsável pela unidade móvel, Cleide Moraes, o acesso ao livro é fundamental para a formação cidadã:

“A leitura não acontece de forma espontânea. É preciso mediação, investimento e metodologias adequadas. Garantir o acesso é um compromisso com a formação de cidadãos mais críticos e conscientes.”

Metodologia e atividades

O atendimento do BiblioSesc é realizado de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h, em parceria com empresas, escolas, bairros, comunidades, municípios e entidades sociais. Entre as ações desenvolvidas estão:

  • Mediação de leitura;

  • Empréstimo de até 3 livros por pessoa, com devolução em 15 dias e possibilidade de renovação pelo sistema i10 Bibliotecas;

  • Contação de histórias dentro da unidade móvel;

  • Oficinas sustentáveis, utilizando elementos como folhas secas, papelão, tecido e flores caídas para conscientização ambiental;

  • Oficinas de experimentação artística com foco em sustentabilidade.

 

Já foram beneficiadas pela iniciativa as escolas municipais: César Ramalheiro, Pérola do Maicá, São José Operário, Hilda Mota, Maria Raimunda de Lira Maia, General Ruben Ludwig, Aderbal Tapajós Caetano Corrêa, Maria de Lurdes Almeida, Francisco Pereira Chaves (Comunidade Boa Esperança) e Umei Francisca Eliete (Comunidade Jacamim).

De acordo com o gestor da Escola São José Operário, professor Jessiley Sena, a iniciativa teve grande impacto e valor para toda a comunidade escolar, atendendo alunos do 1º ao 5º ano, além de duas turmas de 3º ano.

“Durante esse período, o BiblioSesc promoveu atividades fundamentais para o desenvolvimento da leitura entre os estudantes. Por meio do contato direto com livros literários, as crianças puderam não apenas aprimorar sua fluência, mas também descobrir o prazer e o hábito de ler. O impacto foi visível: houve uma melhora significativa na escrita dos alunos e um avanço no ensino-aprendizagem como um todo”, destacou o gestor.

Neste ano, o projeto encerrou sua temporada na Escola São José Operário.

 

 

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