Jailson, Nélio e Macedo: prevenção e socorroOs prefeitos dos municípios que integram a região metropolitana de Santarém, formada por Santarém, Mojuí dos Campos e Belterra, reuniram-se na tarde desta quinta-feira, 26, para planejar de forma integrada ações de combate e de prevenção ao novo coronavírus. As três cidades juntas possuem mais de 350 mil habitantes e têm forte ligação econômica e um fluxo intenso e diário de contato entre seus moradores.
Nélio Aguiar (Santarém), Jailson Costa (Mojuí) e Jociclélio Macedo (Belterra) reuniram no gabinete do Palácio Jarbas Passarinho. Na pauta, a intensificação das ações que estão em andamento, como o isolamento e distanciamento social; discussão em torno dos impactos na economia e o planejamento para pedido de ajuda junto aos governos estadual e federal. Os prefeitos também decidiram intensificar o isolamento vertical, que é voltado para os grupos de risco como idosos e gestantes.
“Serão mantidas as medidas preventivas de combate como isolamento social. Também vamos trabalhar o isolamento vertical, focar nos grupos de riscos: idosos e grávidas”, explicou Nélio Aguiar.
Para o prefeito Jailson Costa, o diálogo entre as três prefeituras é importante para o fortalecimento das ações de prevenção ao novo coronavírus. “Temos uma ligação cultural e econômica muito forte. Somos de uma mesma região. Vamos planejar juntos a proteção de nossa população e a busca por ajuda financeira”, argumentou Costa.
O prefeito de Belterra pediu a compreensão da população em algumas ações, mas destacou que elas são executadas para evitar consequências drásticas no futuro. “Muitas ações podem não estar agradando a todos, mas elas são pensadas para o bem da coletividade e, certamente, evitarão maiores prejuízos no futuro”, argumentou Macedo.
Os prefeitos traçaram ainda estratégias de busca de socorro econômico, principalmente, para aos autônomos, micros e pequenos empresários. “A expectativa é de que possamos ter apoio do governo do estado e do governo federal, principalmente, voltada para os autônomos, e micro e pequeno empresários. Um dos remédios seria uma linha de crédito e de apoio às suas atividades. Também pensamos em nossas finanças municipais, pois a queda na arrecadação causará impactos negativos”, explicou Nélio Aguiar.