Autor:
Rony Aires
Iniciou nesta quarta-feira, 1º, a 17ª Conferência Municipal de Saúde, realizada no auditório da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Coordenada pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), e pelo o Conselho Municipal de Saúde (CMSS), o encontro segue até sexta-feira (3), reunindo delegados, representantes de entidades, movimentos sociais e lideranças comunitárias.
Com o tema “Planejar com base nas realidades dos territórios, cuidar da equidade: por um SUS que reconheça a diversidade dos territórios urbanos e tradicionais”, a conferência tem como objetivo debater e propor diretrizes que irão orientar as políticas públicas de saúde no município.
A solenidade de abertura contou com a presença da presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMSS), Ana Dilma dos Santos, do vice-prefeito Carlos Martins, do secretário municipal de saúde, Everaldo de Souza Martins Filho, da secretária municipal adjunta de saúde, Irlaine Maria Figueira da Silva, da presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – subseção Santarém, Dra. Pâniza Monteiro, da promotora da 8ª Promotoria de Justiça, Dra. Evelin Staevi dos Santos, do superintendente do Ministério da Saúde no Pará, Delcimar Viana, do reitor em exercício da Ufopa, Prof. Dr. Cauã Araújo, além da representante do Conselho Estadual de Saúde do Pará, Maria Inês Dolzane Reis.
No primeiro dia do evento, os presentes também prestigiaram uma apresentação cultural da companhia de dança Humberto Frazão, da APAE de Santarém, que emocionou o público.
De acordo com a coordenação, além dos credenciamentos feitos com antecedência, nesse primeiro dia, as pessoas interessadas em participar ainda poderiam se credenciar nos pontos preparados na entrada do auditório da Ufopa. E pela estimativa foram pelos menos 200 inscrições até abertura do evento.
Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Ana Dilma dos Santos, a conferência fortalece o caráter democrático do SUS. “A conferência é um dos principais instrumentos de gestão participativa do Sistema Único de Saúde (SUS), pois permite que usuários, trabalhadores, gestores e prestadores de serviços discutam as necessidades do território e construam propostas para fortalecer a rede de saúde”, ressaltou.
Antes da conferência, foram realizadas as pré-conferências municipais de saúde, iniciadas em 12 de julho, em comunidades da região de rios. Ao todo, foram promovidas 26 reuniões preparatórias, que possibilitaram a escuta da população e a coleta de propostas para subsidiar os debates e decisões da etapa municipal de 2025.
O secretário municipal de saúde, Everaldo Martins Filho, destacou a importância do processo de construção coletiva. “Nosso propósito é trabalhar com planejamento. Todas as pré-conferências foram oportunidade que a população teve para expor seus anseios, todas as entidades estão aqui representadas. E agora é o momento para que tenhamos conhecimento dos desafios para conseguir melhorar o serviço”, afirmou.
Já o superintendente do Ministério da Saúde no Pará, Delcimar Viana, reforçou a relevância da participação popular para a formulação das políticas públicas:
“A participação popular na exposição de propostas para o SUS é fundamental para construir a política de saúde que atenderá usuários em todas as regiões, mesmo apesar das distâncias existentes ou das diferenças no modo de vida deles”, pontuou.
A Conferência segue com programação nesta quinta-feira (2), das 8h às 17h, com a apresentação das demandas levantadas durante as pré-conferências realizadas nas comunidades e a discussão das propostas em grupos de trabalho. O encerramento será na sexta-feira (3), também das 8h às 17h, com a elaboração do relatório final do Plano Municipal de Saúde para os próximos dois anos.
