O Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) realizou, nesta terça-feira (18), uma ação especial alusiva ao Novembro Roxo, mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade. No berçário, os pequenos receberam roupinhas e acessórios temáticos em referência à campanha, reforçando a importância da data para a equipe e para as famílias.
Paralelamente ao momento no berçário, mães que já receberam alta com seus filhos prematuros participaram de um encontro no Espaço Manas da unidade, onde puderam conversar com mães que atualmente acompanham seus bebês em cuidados especiais. O local foi carinhosamente ornamentado pela equipe do Berçário, criando um ambiente acolhedor para a troca de experiências. A atividade permitiu que histórias reais de superação confortassem e orientassem quem ainda vive a rotina da prematuridade.

A prematuridade é um dos maiores desafios da saúde materno-infantil e exige cuidados especializados desde o nascimento. No HMS, de 1º de janeiro até agora, 350 bebês prematuros já nasceram.
A pediatra Dra. Terezinha Leão destacou a importância do cuidado especializado.
“A prematuridade exige atenção imediata e acompanhamento especializado desde os primeiros minutos de vida. Mas tudo começa ainda na gestação: o pré-natal bem feito é fundamental para identificar riscos, prevenir complicações e garantir o melhor desfecho possível. E, depois do nascimento, esses bebês precisam ser acompanhados de perto para que cresçam com saúde e atinjam todo o seu potencial”, reforçou.
Entre os relatos, emocionou a história de Naira Santos Araújo, mãe das gêmeas Maria Flor e Maria Liz, nascidas com 32 semanas no HMS.
“A Maria Flor nasceu com 1.700g e a Maria Liz com 1.500g. Elas tiveram problemas respiratórios porque o pulmão ainda não estava completamente formado, mas foram atendidas com muita agilidade e cuidado. Hoje estão bem, saudáveis, graças a Deus. A Maria Flor ficou internada 43 dias e a Maria Liz 23 dias. Sempre fui muito bem recebida. Tive apoio da Olívia, da fisioterapeuta Nara e da enfermeira Rubídia. Sou muito grata por tudo.”, contou.

A enfermeira Rubídia Lima, gerente da Ala Materno-Infantil, comentou sobre o impacto da atividade.
“Quando mães que já passaram pela prematuridade conversam com quem ainda está vivendo esse processo, isso traz conforto, reduz a ansiedade e fortalece os vínculos. É uma troca muito significativa”, destacou.
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Autor:
Andria Almeida/ CCOM