Usuária do serviço de acolhimento é identificada após trabalho integrado de instituições. Foto-Divulgação/PCA Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), em parceria com a Polícia Civil conseguiu finalmente, após muitos anos de investigação, identificar a senhora popularmente conhecida por dona Gentileza, que nos últimos três meses esteve acolhida devido à pandemia da Covid-19 no Acolhimento Emergencial Temporário para pessoas em situação de rua.
Ela era popularmente conhecida por Dona Gentileza morou por muito anos na Vila Balneária de Alter do Chão e foi moradora do Asilo São Vicente de Paulo, de onde saiu para permanecer nas ruas.
A equipe do acolhimento solicitou apoio do setor de papiloscopia da Polícia Civil que por meio de perícia conseguiu identificar que dona Gentileza é na verdade Célia Regina Pitta dos Santos, natural do Rio de Janeiro e tem 60 anos. A ação contou com apoio de agentes das Polícias Civil dos estados do Rio de Janeiro e Distrito Federal.
De acordo com a coordenadora, Louise Aguiar, Dona Gentileza nunca apresentou nenhuma documentação e também não conseguia contar sobre seus familiares e sua cidade natal.
Célia Regina, conhecida por dona Gentileza, retorna ao Asilo São Vicente de Paulo. Foto-Ascom Semtras“Ela sempre contava histórias e nós buscávamos a veracidade dos fatos, mas não tínhamos êxito. Com muito empenho da equipe conseguimos investigar mais a fundo e finalmente ela foi identificada”.
“Essa é uma das principais preocupações da Secretaria de Assistência Social, o cidadão necessita ser identificado para qualquer atendimento. Só alcançamos êxito devido ao trabalho em conjunto, entre o Estado, município e Polícia Civil, que se sensibilizaram com a história dessa usuária e contribuíram para que encontrássemos a sua identidade", agradeceu a titular da Semtras, Celsa Brito.
Célia Regina Pitta dos Santos (dona Gentileza) está morando, novamente, no Asilo São Vicente de Paulo.