Mais de 20 secretários de saúde de municípios paraenses e de outros estados brasileiros visitaram a Unidade Básica de Saúde Fluvial Ailton Barros (UBSF). A ideia foi mostrar a estrutura física da UBS e o funcionamento de diversos setores, que em breve vai atender a população ribeirinha de 77 comunidades, localizadas às margens do rio Amazonas nas regiões do Ituqui, Aritapera, Arapixuna, Tapará e Lago Grande.
O vice-prefeito de Santarém, José Maria Tapajós, esteve na visita, que ocorreu na última quinta-feira (12). Ele avalia de forma positiva essa interação. “Muito importante para nós, como munícipes de Santarém, receber uma caravana de secretários que puderam conhecer um pouco da realidade da assistência básica que prestamos aos nossos ribeirinhos. Além disso, é uma oportunidade para adquirirmos mais recursos junto ao Ministério da Saúde para prestarmos o melhor atendimento à nossa população ribeirinha que tanto precisa”, disse Tapajós.
A Unidade Ailton Barros foi inaugurada no dia 29/06 deste ano, como parte de programação de aniversário dos 358 anos de Santarém. A UBSF é uma embarcação que comporta Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF), equipadas com materiais, mobiliário e ambientes necessários para atender a população de rios.
Segundo a secretária de Saúde, Dayane Lima , que também acompanhou a visita, a ida dos secretários à Unidade foi importante, pois assim, puderam conhecer mais próximo como é o atendimento aos ribeirinhos do interior da Amazônia. "A visita foi bastante produtiva. Enquanto município, temos certeza que eles levaram muitas informações importantes, principalmente a importância de termos mais verbas para fortalecermos o atendimento aos ribeirinhos", explicou.
O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire Bezerra, destacou que é importante essa troca de informações e conhecimento entre o grupo de secretários. “Diante do novo cenário em que vivemos, é extremamente importante monitorar diariamente as pautas voltadas à saúde, principalmente na Amazônia”, observou.