Autora: Geisa de Oliveira
Desde o dia 4 de fevereiro deste ano, está vigorando a lei estadual 8.902/19, que proíbe a distribuição de sacolas plásticas em supermercados do Pará. Pensando em alternativas que gerem produtos amigos do meio ambiente e que deem oportunidades de renda, a Prefeitura de Santarém por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras) e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Urumari promoveu aulas de confecção de ecobags aos usuários.
A usuária do Cras Urumari Domingas da Paixão Pinto Viana, 70 anos, manifestou a empolgação em aprender o artesanato que propicia renda. “Para mim Deus em primeiro lugar, e o Cras em segundo, pois tem me dado apoio. Com esses ensinamentosestou conseguindo produzir bastante e essa renda extra irá me ajudar”, argumentou Domingas que vende cada peça a R$15.
“Nós unimos as alternativas ecológicas para evitar o consumo excessivo de sacolas plásticas com a oportunidade de renda, além de incentivar as pessoas a adotarem uma nova postura com relação ao meio ambiente”, informou a coordenadora Jéssica Bentes.
Maria Madalena Moura Andrade, de 62 anos, também é usuária do Cras e contou sobre as aulas de produção das ecobags. “Com a sacola em tecido nós iremos ajudar na proteção do meio ambiente e ainda iremos conquistar uma renda extra”.
“Mesmo com a crise vivenciada pela pandemia nossas equipes estão sempre buscando desenvolver atividades que contribuam, principalmente, com a geração de renda. Dessa vez incentivando a preservação do meio ambiente. Com as ecobags estimulamos a não utilização de sacolas plásticas e respeitamos a legislação”, observou a secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Celsa Brito.
As sacolas permanentes foram produzidas com tecido de algodão cru além de outros materiais usados na produção dos detalhes como: alças, tesouras, botões, feltro, linha, máquina de costura e alfinetes.
Os demais Cras da cidade também estão incentivando os usuários na produção das ecobags.
Por ano, cerca de um trilhão de sacolas plásticas são consumidas no mundo. A cada hora, apenas no território brasileiro, a distribuição delas ultrapassa a casa do milhão. Fornecidos pelo Ministério do Meio Ambiente, tais dados evidenciam o tamanho do problema e a necessidade de buscar soluções favoráveis ao planeta.