São Raimundo da Palestina foi uma das comunidades que receberam os atendimentos da Assistência Social A Prefeitura de Santarém por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras) através da equipe volante do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Nova República composta por uma Assistente Social, uma Psicóloga e um administrativo ofertaram atendimentos gratuitos a comunidades das rodovias BR163, Santarém Curuá e Quilombo do Tiningú.
As ações ocorreram durante os dias 16, 23 e 30 de outubro que culminaram em um ato muito importante que foi a abertura do grupo na Comunidade São Raimundo da Palestina. Nos dias 24 e 31 a equipe esteve na região do Quilombo.
Oficinas foram realizadas. Segundo a Psicóloga Rôniza Santos participaram 38 mulheres de ambas as comunidades. “O grupo foi criado com o objetivo de trabalhar o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de palestras, ações sociais, oficinas voltadas para a geração de Renda, dentre outras atividades que visam a sociabilidade e empoderamento feminino”.
Na abertura dos grupos foram realizadas atividades físicas e aulão de zumba com o facilitador de Esporte e lazer Agostinho Quaresma que levou atividades que objetivaram melhorar a flexibilidade, o equilíbrio, condicionamento físico e saúde e proporcionando melhor qualidade de vida.
Em ambas as comunidades foi realizado uma “Oficina de Toalha de Rosto Bordada” foi ministrada pela colaboradora do Cras Maria Ezenilda Neves Rabelo. Em mãos com toalha, fitas, tesoura, agulha de mão, linha de costura as participantes foram instigadas a colocar em prática toda sua criatividade.
E o resultado foi que as mulheres integrantes do grupo gostaram de receber a equipe e aprovaram poder aprender uma atividade que poderá ajudar na geração de renda.Atendimentos no Quilombo Tinungú exerceram grande produtividade que concluiu na formação de um grupo de mulheres.
Maria da Conceição Araújo Freire, de 39 anos, da comunidade de São Raimundo da Palestina contou o que achou de participar da oficina. “Aprender a confecção das toalhas foi uma boa experiência. Eu achei difícil por ser a minha primeira vez, mas estou achando ótimo”.
“Pra mim foi bem proveitoso. Ocupar nossas mentes com coisas boas e ainda poder ter uma renda extra. Infelizmente aqui na comunidade têm mulheres que não tem uma renda e só dependem do Bolsa Família. Espero que outras oficinas possam ser realizadas para nós aqui", afirmou a moradora do Quilombo Tiningu, Érika Cristina de Souza Mota.