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Em três anos de acolhimento de refugiados venezuelanos, Santarém segue com desafios Autor: Desconhecido

Em três anos de acolhimento de refugiados venezuelanos, Santarém segue com desafios

Samuel Alvarenga
Publicado em - Atualizado
Autora: Geisa de Oliveira
 
Uma programação interna, nessa sexta-feira (04),  marcou os três anos de acolhimento de refugiados venezuelanos, em maioria indígenas da etnia Warao. Santarém os acolhe desde 28 setembro de 2017, quando o município foi surpreendido com a chegada do primeiro grupo.
 
De lá pra cá a palavra desafio vem sendo usada com muita frequência. Muitos avanços foram alcançados. Frutos de importantes parcerias que se uniram desde o primeiro desafio evidenciando a intersetorialidade nessa trabalho que vem sendo construído em uma ação humanitária por muitas mãos, com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur); Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais  (Adra/Unicef); Ministério Público do Trabalho; Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Secretarias Municipais de Assistência Social, Saúde, Educação, e demais instituições, que desde o início do maior desafio de acolhimento já vivenciado na história do município estiveram caminhando juntos.
 
 
"Temos que comemorar. Muitos foram os avanços alcançados nesse acolhimento. Santarém foi o primeiro município a implantar o processo de escolarização das crianças e adolescentes indígenas, após todo um trabalho de ambientação. O incentivo à amamentação também é um dos destaques, o trabalho de busca de autonomia desse povo ainda é desafiador", avaliou Celsa Brito, secretária municipal de Trabalho e Assistência Social.
 
A secretária lembra que desde 2017, quando recebeu o primeiro grupo de refugiados venezuelanos (indígenas Warao), devido o município ser acolhedor, não teve o histórico de indígenas abandonados nas ruas. Celsa e as coordenadora do espaço, Juliana Fialho e Alayne Alves, observaram que o maior desafio ainda está relacionado a questão da inclusão e autonomia.
 
"Já trabalhamos a questão empreendedora por meio do artesanato, a inserção no mercado de trabalho,  tivemos o desligamento de algumas famílias, que compraram uma terrinha, e seguem com sua autonomia mas, infelizmente se for comparado com o quantitativo de acolhidos em torno de 650 pessoas, nesses três anos, esse resultado ainda é pequeno e continua sendo desafiador", avaliaram.
 
Atualmente, o município está acolhendo 171 pessoas.

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