Com o tema "Previna-se", os colaboradores do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) participaram de uma programação diferente em alusão a campanha Outubro Rosa. A ação ocorreu na tarde de sexta-feira, 18, no auditório da Unidade. Uma mastologista ministrou uma palestra e o Grupo de Trabalho Humanizado realizou dinâmicas, em um momento de descontração.
A proposta do evento foi fazer com que os colaboradores refletissem sobre o autocuidado. "Elas são profissionais da saúde, cuidam de outras pessoas, mas muitas vezes deixam a própria saúde de lado", afirmou a coordenadora de enfermagem, Joycineia Nobre.
A médica mastologista Dr. Laila Freitas falou da saúde das mamas. Segundo ela, a atenção e o cuidado podem contribuir no diagnóstico precoce, aumentando as chances de cura. "A melhor forma de combater o câncer de mama é o conhecimento. Adotar práticas saudáveis, como alimentação, atividade física e consultar sempre o médico são as melhores formas de prevenção", enfatizou Laila.
Na ocasião estavam presentes a representante da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), a enfermeira Albanira Leal, o diretor geral da Unidade e o Dr. Itamar Júnior. A programação finalizou com um coffee break e uma aula de zumba que animou os presentes. "Queremos estimular as colaboradoras a praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável. É um momento de sociabilidade proporcionado pela direção do HMS", disse a coordenadora do evento.
Depoimento que emocionou
A emoção tomou conta no depoimento da enfermeira, Regiane Oliveira, 45 anos, diagnosticada com câncer de mama no início desse ano e em tratamento. "Eu cuidava dos meus pacientes e acabei esquecendo de mim", disse.
A enfermeira, que há 16 anos trabalha no HMS, contou como foi receber o diagnóstico e a luta no tratamento. "Eu sinto que depois da doença eu estou mais viva, com muito mais vontade de viver", enfatizou.
Prevenção do colo do útero
O residente de medicina Rodrigo Ruan também abordou o combate do câncer de colo do útero e as formas de detectar sinais que possam indicar a existência da doença. "É necessário que haja esse compromisso de estar regulamente visitando o ginecologista", destacou.