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Assistência Social promove mais um encontro familiar após 40 anos Autor: Desconhecido

Assistência Social promove mais um encontro familiar após 40 anos

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
Equipes da Semtras e Centro de Governo, com os irmãos, e o presidente da Comunidade Terapêutica ’Há...

Equipes da Semtras e Centro de Governo, com os irmãos, e o presidente da Comunidade Terapêutica ’Há Esperança sem Drogas’. Foto-Ascom Semtras

Aconteceu no final da tarde desta sexta-feira (14), na Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), mais uma história de encontro familiar que durou mais de 40 anos para acontecer.

O senhor Raimundo Belfort (58), (mais conhecido por Tapioca), foi um dos acolhidos do Serviço de Acolhimento Emergencial Temporário para Pessoas em Situação de Rua, por  4 meses - o tempo que durou o serviço implantado durante esse período de pandemia pela Prefeitura de Santarém, por meio da Semtras em parceria com o Governo do Estado, por meio do Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas.

O seu Raimundo teve o acolhimento solicitado pelo mesmo ter passado por internação e não ter ninguém para cuidar dele.

O encontrou aconteceu entre os irmãos que nunca haviam estado juntos. José Maria Santos Correa, (40) anos, residente em São Luiz do Maranhão, cidade de onde o seu irmão Raimundo Belfort, (58) anos, deixou aos 14 anos de idade, veio buscá-lo  a pedido de sua mãe de 82 anos que quando soube que o filho estava vivo não sossegou mais.

“A mamãe depois que soube que ele estava vivo, já chorou muito  e pediu que eu viesse buscá-lo aqui, após vocês fazerem todo o procedimento.”

José Maria disse que a partir de agora irá construir um afeto e conhecer de fato o seu irmão. Esse encontro só foi possível após mobilização dos órgãos da Secretaria de Assistência Social em parceria com a Secretaria do Centro Regional de Governo. Que localizou a família biológica e adotiva do senhor Raimundo em São Luiz do Maranhão. 

Seu Raimundo contou como foi a expectativa de conhecer um irmão após mais de 40 anos, já que ele saiu de sua terra natal aos 14 anos de idade.

“Estou feliz em conhecer um irmão que não conhecia e agora vou ao encontro da véia (minha mãe), eu tenho muita sorte de ter duas mães vivas, eu morei em Santarém por 17 anos, só ali naquele Tablado do Peixe eu trabalhei por 13 anos, é só perguntar pelo seu Tapioca, todo mundo me conhece, sou grato pela Renata Cancio Alves que foi (Assistente Social da Semtras) e trabalhou durante o acolhimento) que perguntou pelo nome da minha mãe do meu pai e os encontrou. Só fiquei triste por saber que o Sebastião morreu, esse irmão eu conhecia e nós brigávamos igual dois cachorros, ele jogava muita bola. Hoje estou bem de saúde, fiz o tratamento e só agradeço o governo por me acolher.” Contou feliz seu Raimundo.

Após o encerramento do serviço de acolhimento o seu Raimundo  foi acolhido na Comunidade Terapêutica “Há Esperança sem Drogas” localizada em Ponte Alta, administrada pelo presidente Patrick Queiroz que acompanhou o encontro dos irmãos.

O senhor Raimundo se despediu da equipe na Rodoviária de Santarém e foi para São Luiz do Maranhão rever suas duas mães e conhecer parte da família que se formou nesses mais de 40 anos de distância.

“Ficamos de olhos vermelhos, foi emocionante proporcionar mais esse encontro familiar. A felicidade no olhar do seu Raimundo nos contagiou, ele realmente embarcou para ser feliz e reencontrar sua família que não que acreditava que ele estava vivo. Essa foi mais uma conquista desse acolhimento Temporário para Pessoas em Situação de Rua em que estivemos á frente. Comemoramos também ter conseguido encontrar a real identidade de dona Gentileza (Célia Regina Pitta dos Santos, natural do Rio de Janeiro), que durante anos não sabia nem o seu nome, o Seu João Pereira da Silva, de 83 anos, já está no Espirito Santo ao lado do seu filho Sostines", relatou a secretária municipal de Trabalho e Assistência Social, Celsa Brito.

A coordenadora da Proteção Social Especial (PSE) , Glaucya Fiori, observou que hoje foi dia de realmente sentir a sensação de dever cumprido.

“Ao encerrar o acolhimento temporário, ficamos com a missão de proporcionar esses encontros, durante o trabalho de acolhimento que foi além de buscar os familiares, proporcionamos os direitos de cada um, como a emissão do cartão SUS, Carteira Municipal e Interestadual do Idoso, Auxílio Emergencial, articulação para atendimentos médicos, consulta com geriatra e todo tratamento e acompanhamento necessário. Finalizamos esse processo agradecidos por todo apoio e parceria que recebemos".

 

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