1. Página Inicial
  2. Notícias
  3. Educação
  4. Prefeitura realiza apresentação e degustação de produtos da agricultura familiar que vão compor o cardápio da alimentação escolar
Prefeitura realiza apresentação e degustação de produtos da agricultura familiar que vão compor o cardápio da alimentação escolar  Autor: Ronaldo Ferreira - CCOM

Prefeitura realiza apresentação e degustação de produtos da agricultura familiar que vão compor o cardápio da alimentação escolar

Samuel Alvarenga
Publicado em - Atualizado
Os produtos que passam por algum tipo de processamento foram submetidos a teste de análise sensorial, tempo de cozimento, rendimento, sabor e aroma.

Por Ronnie Dantas

Com o andamento do processo da Chamada Pública 001/2023 em curso, etapa de análise sensorial dos produtos que passam por algum tipo de processamento a partir de um item produzido na agricultura familiar, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou na manhã desta quinta-feira (4), o teste de qualidade dos produtos que irão compor os cardápios da alimentação escolar 2024.

Essa etapa de hoje é a etapa final, que homologa a participação das cooperativas e seus cooperados no procedimento do chamamento público, significa dizer que seus produtos foram aprovados a partir das amostras apresentadas. 

Testados na cozinha experimental da Semed os produtos foram submetidos a testes como, análise sensorial, tempo de cozimento, rendimento, diluição, sabor e aroma. Foram adquiridos com base na oferta e na sazonalidade dos mesmos em cada região produtiva.

Uma equipe, composta por vários técnicos como engenheiro agrônomo, nutricionistas, técnico da Secretaria de Agricultura e Pesca (que é quem avalia a qualidade dos produtos que passam por algum tipo de processamento) e ainda pelo presidente do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), é responsável pela análise e emissão de um laudo técnico com a aprovação (ou não) dos produtos.

Com a presença da secretária de Educação, Maria José Maia da Silva, da coordenadora do Núcleo de Alimentação Escolar (NAE), Vanda Maia, da nutricionista Nayara Matos, do presidente do Conselho de Alimentação Escolar (NAE), Francisco Lobato, representantes de cooperativas, produtores e fornecedores além de alunos e professores convidados, a equipe do NAE apresentou para degustação: creme de macaxeira, tropeiro de carioquinha, acrescido de verduras e enriquecido de casquinhas de jerimum, bolo de macaxeira (aprovado à unanimidade, será ofertado aos alunos de tempo integral), mingau de farinha de tapioca com jerimum (essa associação visa reduzir o consumo de açúcar no mingau) e ainda a farinha de mandioca preparada com charque (que é a proteína entregue ainda na região de rios, mas que futuramente terá oferta de proteína in natura por meio de outro chamamento público diferenciado).

"Eu destaco a qualidade da alimentação, além de ser uma comida saborosa é também nutricional, porque não tem conservantes e prioriza produtores da terra e da região e nós sabemos que uma boa alimentação é fundamental para o desenvolvimento das crianças", disse a professora Eneida Barroso, gestora da escola Frei Fabiano Merz.

O presidente do Conselho de Alimentação Escolar, Francisco Lobato, ressaltou a importância dos produtos da agricultura familiar para os alunos.

"Nós temos que ter uma alimentação de qualidade porque mais de 60% dos nossos alunos dependem dessa alimentação e para uma alimentação de fato, com qualidade, é preciso a introdução de produtos da agricultura familiar nas escolas”, frisou.

A coordenadora do NAE, Vanda Maia, destacou o cuidado da Secretaria de Educação em relação aos alimentos servidos para os alunos.

"A Secretaria de Educação tem toda uma preocupação com as condições higiênico-sanitárias dos alimentos que são ofertados no cardápio da alimentação escolar. Todos esses produtos que foram testados passam por uma análise química na sua composição. Foi necessário solicitar um laudo de potabilidade da água em que é processada a polpa, que é feita a lavagem da goma de mandioca, assim como a água que é feita a lavagem da macaxeira embalada a vácuo, uma vez que, além de saudáveis, precisam ser alimentos seguros desde a origem até o consumo final feito pelos alunos".

"A partir deste ano, vamos avançar ainda mais no sentido de regionalizar a alimentação escolar fazendo aquisição, por meio de chamada pública, visando atender todas as comunidades ribeirinhas, fazendo com que a produção que existe na comunidade possa ser entregue no sistema porta a porta e, desta forma, atender o produtor rural que mora naquela determinada comunidade e que poderá vender seus produtos para a secretaria de educação e ainda alimentar o aluno que mora na mesma comunidade”, concluiu a secretária de Educação, Maria José Maia da Silva.

Outras Notícias

Política de Privacidade

Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você está ciente dessa funcionalidade. Consulte nossa Política de Privacidade.