"Ver minha filha, Maria Eduarda, sorrindo e dançando depois de mais de 26 dias de tratamento foi um alívio imenso. Estávamos isolados, mas a felicidade chegou bem pertinho de nós," conta emocionada Maria Cristiane Campos, mãe da pequena paciente. A fonte da alegria de Maria Eduarda e outros 15 pacientes foi a ação de humanização, com o tema Enfermeiros palhaços, realizada na quarta-feira, dia 10, no setor de pediatria do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo.
Na ocasião, acadêmicos de enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), em parceria com o HMS, dedicaram-se a transformar o ambiente hospitalar em um espaço de cores, músicas e brincadeiras.
Os estudantes empenharam-se em oferecer atividades lúdicas e interativas, como pinturas na pele, dança, além de distribuírem balões coloridos e desenhos. Essas ações de humanização realizadas na unidade buscam aliviar a rotina hospitalar dos pacientes, trazendo momentos de descontração e conforto.
Andressa Vaz, uma das acadêmicas da UEPA envolvidas e futura enfermeira, reflete sobre a importância desses momentos. Ela tocou o instrumento ukulele e ajudou a puxar o coral musical.
"Nosso objetivo é trazer descontração para os pacientes, promovendo um ambiente acolhedor. Essa experiência reforça a importância do olhar humanizado na enfermagem, algo que levaremos conosco em nossa carreira".
A iniciativa foi realizada por seis estudantes acompanhados pela professora Mariane Santos Ferreira, que leciona Enfermagem Pediátrica para os acadêmicos, e contou com o apoio da equipe plantonista do HMS.
Maria Cristiane Campos, mãe da pequena Maria Eduarda, que está em tratamento na unidade há mais de 26 dias, expressou a importância da ação.
"Sempre via esse lindo trabalho de vocês com os pacientes pela TV e achava maravilhoso ver os pacientes assistindo o cinema, fazendo pintura e sempre trazendo alegria para os pacientes. Mas nunca imaginei que um dia iria participar com a minha filha. Do jeito que eu vi ela quando chegamos aqui, toda inchada sem conseguir se mexer e hoje estava alegre dançando. Isso quer dizer que vocês trazem felicidade porque aqui estamos isolados, mas a felicidade chegou bem pertinho. Para nós foi muito importante esse momento, Foi maravilhoso; dançamos e nos divertimos,” relatou.
A supervisora técnica interina, Daiane França, fala sobre o impacto positivo da atividade.
"É inspirador ver a dedicação desses profissionais e futuros profissionais da saúde em proporcionar momentos de alegria e descontração em um ambiente que muitas vezes é associado a preocupações e tensões. Para os pacientes, atividades como essas promovem bem-estar emocional e tornam o ambiente mais leve”, destacou.