Autor:
Desconhecido
A primeira multiplicação do Programa ‘Escravo nem Pensar’ ocorreu nesta sexta-feira (29), no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São José Operário para 40 usuários do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif).
O programa é desenvolvido pela Organização Nacional (ONG) Repórter Brasil e foi aderido pela Prefeitura de Santarém, por meio das Secretarias Municipais de Trabalho e Assistência Social (Semtras) e Educação (Semed) em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), no mês de outubro. 
A proposta é inserir educação em comunidades onde o trabalho escravo e o tráfico de pessoas ainda persistem, apresentando esses problemas como sérias violações de direitos humanos e que, portanto, devem ser coibidos e punidos
A coordenadora do centro Vanderleia Ferreira e a psicóloga Yasnaia Burlamaqui proferiram as palestras discutindo o tema em questão. 
“Foi um momento único onde todos os usuários presentes interagiram e participaram atentamente em todos os momentos. Inicialmente foi falado sobre a ONG Repórter Brasil que trabalha a prevenção e combate ao trabalho Escravo através do Programa Escravo Nem Pensar e a importância de todos os usuários serem multiplicadores e levarem ao conhecimento de todos, e principalmente aos órgãos que trabalham com Direitos Humanos”, relatou Vanderleia Ferreira. 
O usuário do centro Paulo Henrique Pargas Santos, 21 anos, contou sobre a importância de participar “Esse programa é muito importante devido a discussão sobre o que fazer ao identificar o trabalho escravo que ainda acontece devido a situação de vulnerabilidade social. Esse programa vem para prevenir e combater a exploração do trabalho e receber essas orientações no Cras foi pontual.”
