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Prefeitura realiza campanha de combate às hepatites Virais Autor: Desconhecido

Prefeitura realiza campanha de combate às hepatites Virais

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
O mês de Julho foi escolhido pelo Ministério da Saúde como o mês de luta e prevenção das hepatites v...

O mês de Julho foi escolhido pelo Ministério da Saúde como o mês de luta e prevenção das hepatites virais. Desta forma, a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou na tarde desta quarta-feira (11), vários serviços de saúde voltados para a população santarena.

A equipe do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), esteve no Parque da Cidade ofertando testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatites B e C, orientação, insumos de prevenção e distribuição de material educativo. Mais de 10 profissionais da saúde participaram da Ação que realizou 400 testes rápidos.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) também estão intensificando o trabalho de combate e prevenção as hepatites durante todo o mês de julho.

Segundo a coordenadora do CTA, Ana Lúcia Ferreira, o combate contra a doença é realizado o ano inteiro. "Trabalhamos o ano inteiro no combate à doença. Ocorre que durante a campanha Julho Amarelo, o trabalho se intensifica e as equipes de saúde levam para vários pontos da cidade ações de combate as hepatites, orientações, testes rápidos e distribuição de folders", explicou Ana Lúcia.

De acordo com o Ministério da Saúde, três milhões de brasileiros estão infectados pela hepatite C, mas não sabem que têm o vírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial, seja portadora de hepatite C crônica.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste gratuitamente em qualquer posto de saúde e, no caso positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.

Tipos de Hepatites Virais

Existem cinco tipos de hepatites virais mais comuns, hepatites A, B, C, D e E no caso a hepatite B, já há vacina disponível nos postos de saúde para pessoas de até 50 anos de idade. Além destes tipos, são registrados ainda dois outros: o F que apesar de estudos recentes não terem configurado sua existência, sendo portanto descartado, mas não eliminado da literatura médica, e o tipo G.

-Hepatite A, que tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B, o segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C, tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.

– Hepatite D, causada pelo vírus da hepatite D (VHD), ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E, causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves da doença.

– Hepatite F, relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus da hepatite F (VHF), portanto este tipo de hepatite, segundo a Organização Mundial de Saúde pode ser desconsiderado.

– Hepatite G, o vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões. O vírus G também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e da Aids (HIV).

Prevenção  – O alerta do Ministério da Saúde é para que a prevenção se torne um hábito, principalmente para evitar que a doença evolua para uma situação mais grave, pela falta de diagnóstico ou diagnóstico tardio quando a doença já está em estado avançado.

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