Máscaras são distribuídas a pessoas em situação de rua. Foto-Ascom Semtras
Mesmo neste período excepcional, de enfrentamento global à Covid-19, A Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), continua cuidando da população em situação de rua. Os atendimentos são realizados pela equipe técnica da Semtras, no Centro Pop Dom Lino Vombommel, de segunda a sexta-feira das 8h às 16h. No espaço, os usuários têm direito a alimentação, higienização (banho), lavagem de roupas e atendimentos individuais.
Por conta da pandemia, os atendimentos coletivos foram suspensos por força de decreto municipal, mas as orientações continuam seguindo a fim de evidenciar a atenção desse momento.
Em Santarém, o Centro Pop disponibiliza, também, o serviço de abordagem social que nesta terça-feira (05) esteve nas ruas levando a pessoas em situação de rua máscaras para que eles possam se proteger do coronavírus. Os usuários do Centro também receberam as máscaras. Essas máscaras que estão sendo distribuídas foi fruto de doação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) à Semtras.
De acordo com a coordenadora do Centro, Glaucya Fiori, a equipe encontrou a maioria dos moradores sem máscaras. Eles as receberam e foram orientados sobre a importância do uso adequado para evitar o contágio.
A Prefeitura de Santarém e o Governo do Estado, por meio do Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas (CRGBA) iniciaram no dia 6 de abril, o processo de acolhimento temporário das pessoas em situação de rua no município, na sede do São Raimundo Sport Clube (Panterão).
A ação fez parte do plano de medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus tentando evitar o contágio dessa população que vive em situação de vulnerabilidade social nas ruas da cidade. De forma gradativa o espaço chegou a acolher 52 pessoas em situação de rua, há quase um mês de acolhimento esse número veio se reduzindo, atualmente o espaço está acolhendo apenas 7 usuários.
“Desde o início da proposta de acolhimento sabíamos que seria um grande desafio esse trabalho devido conhecermos os nossos usuários, quanto a dificuldade de atender as regras, entre elas, a dependência química, não poder ficar saindo e entrando no espaço e também com a liberação do auxílio emergencial eles optaram por sair do acolhimento", pontou Celsa Brito, titular da Semtras.
A secretária ressaltou que o atendimento no Panterão irá continuar e que avaliações estão sendo feitas semanalmente sobre esse acolhimento temporário.