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Escuta Especializada e Depoimento Especial são temas de formação da Abrinq em Santarém Autor: Desconhecido

Escuta Especializada e Depoimento Especial são temas de formação da Abrinq em Santarém

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
Mais de 100 profissionais da Assistência Social, do Sistema de Justiça, do Sistema de Segurança Públ...

Mais de 100 profissionais da Assistência Social, do Sistema de Justiça, do Sistema de Segurança Pública e estudantes participaram de formação sobre Conceitos de Violência e a Lei 13.431/2017 (Escuta Especializada e Depoimento Especial) durante a quinta-feira (22), no auditório do Centro Regional de Governo. A palestra foi ministrada pelo técnico da Fundação Abrinq, do programa Prefeito Amigo da Criança, Rafael Krettelys.

O técnico esclareceu que a formação é para que o município de Santarém e outros municípios presentes, como Placas, Oriximiná e Itaituba façam alinhamento sobre o trabalho com a rede de proteção para o combate aos casos de violação de direitos de crianças e adolescentes.

Krettelys destacou que as vantagens para a criança com a institucionalização da lei é que ela é protegida integralmente porque estabelece parâmetros mínimos para que toda a rede de proteção possa trabalhar nos encaminhamentos de casos de qualquer violência sofrida, seja ela sexual, física, psicológica ou institucional.

"No depoimento especial o encaminhamento do caso de violência contra criança e adolescente deve ser feito pelo Sistema de Justiça, a Delegacia pode fazer essa investigação de uma possível situação de abuso ou exploração sexual. A Rede de Proteção existe para identificar, caso a criança apresente algum sintoma, sinal de violação de direito e poder realizar uma escuta como forma de fornecer o atendimento que aquela criança precisa para encaminhar o caso para os órgãos de segurança pública e justiça realizarem a coleta do depoimento especial ou encaminhar diretamente a criança que tenha relatado o caso de maneira espontânea," pontuou o técnico da Abrinq.

A delegada da Criança e do Adolescente (Deaca) Raíssa Belebone observou que a Lei da Escuta Especializada ainda é um tema muito novo já que é uma legislação recente. Raíssa esclareceu que na delegacia o atendimento é feito pelas assistentes sociais e depois tem o encaminhamento para o setor de psicologia

"A criança e o adolescente que chegam à delegacia, seja uma demanda voluntária ou levado pelo Conselho Tutelar são encaminhados para esse atendimento social com a escuta especializada que é um atendimento voluntário, depois são enviados para uma profissional que não tem cunho policial e falam abertamente e sozinhos, o atendimento inicial é feito só com o menor de idade, em seguida é chamado o responsável para ter conhecimento do atendimento que foi relatado pela criança para então ser encaminhado ao registro da ocorrência e as demais providências policiais", disse

A delegada completou dizendo que "a maior mudança é a forma de atendimento. É tirar a visão policial para trazer a sensação de acolhimento".

A coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Adriana Rego reforçou sobre a importância de todos que trabalham com a rede de proteção de criança e adolescente saberem suas reais atribuições no atendimento aos direitos violados. "A nossa equipe no Creas observamos que é importantíssimo que os técnicos participem dessa formação para que saibamos organizar o fluxo de atendimento de crianças e adolescentes vítimas de qualquer violação".

A secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social Celsa Brito comemorou  presença e participação intensa dos profissionais. " Como é importante essa presença inclusive de outros municípios estarem ampliando seus conhecimentos com um profissional bem capacitado e que veio tirar todas as dúvidas com relação a esse atendimento que para nós é tão importante, pois se trata de uma violação sofrida seja por criança ou adolescente".

"É importante que todos possam se apropriar dos parâmetros que a lei estabelece, os processos que devem funcionar de forma integrada dentro da rede e o entendimento dos papéis seja dos órgãos que compõem a defesa, a proteção, ou dos órgãos que compõem o processo de responsabilização. Essa Lei de fato deve ser implementada até 31 de dezembro desse ano para que os fluxos cumpram as determinações!, finalizou a articuladora do Programa Prefeito Amigo da Criança em Santarém, Roselene Andrade.

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