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Dia D de combate à Dengue realiza ação no bairro da Matinha Autor: Desconhecido

Dia D de combate à Dengue realiza ação no bairro da Matinha

Agencia Santarém
Publicado em - Atualizado
A Prefeitura de Santarém, por meio da Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa), da Secretaria Munici...

A Prefeitura de Santarém, por meio da Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou na manhã desta sexta-feira (01), o Dia D de Combate à Dengue, acompanhando uma iniciativa nacional. Em Santarém, a ação foi realizada no bairro Matinha, com concentração na Escola Municipal Sérgio Luiz Henn, localizada na rua Nayara, s/n, de onde cerca de 100 agentes de endemias saíram para a visitação domiciliar naquela área.

De acordo com o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e que também coordena a campanha, João Alberto Coelho, as residências foram visitadas e tiveram focos do mosquito identificados e eliminados. Além disso, os agentes orientaram os moradores sobre a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunya.

João Alberto explicou que o bairro foi escolhido por ser, de acordo com o Levantamento de Infestação Rápida (Lira) da Divisa, o de maior infestação predial em Santarém. A cidade é dividida em 10 estrados epidemiológicos, cada um deles compreende de 2 a 7 bairros, sendo que o estrado que compreende os bairros de Cambuquira, Ipanema, São Francisco, Nova República e Matinha foi o único que apresentou índice de alto risco para a doença, daí a ação do dia D ocorrer naquela área. O Lira é feito de dois em dois meses e os últimos dados divulgados são referentes ao meses de setembro e outubro deste ano. Ele é considerado o melhor indicador sobre o perfil epidemiológico de cada bairro, dividindo os estrados em baixo, médio e alto risco de infestação predial.

Dados do Lira mostram que houve uma redução nos casos de dengue do ano passado (2016) para este ano (2017). Em 2016 foram registrados em Santarém, 11 casos de dengue. Este ano, foram apenas 02. Em compensação, segundo João Alberto Coelho, houve uma ocorrência considerável de uma outra doença transmitidas pelo Aedes aegypti, a chikungunya. "Nossa preocupação não é só a dengue, pois o Aedes aegypti transmite outras doenças sérias como a zica e a chikungunya e essas doenças também estão afetando nossa população. Este ano, por exemplo, registramos 35 casos de chikungunya e desses, 18 doentes eram moradores do bairro da Matinha", explicou.

O Secretário Municipal de Saúde, Edson Ferreira Filho, afirmou que existe atualmente, por parte do governo municipal, através da Semsa e de suas Divisões, uma ação muito eficaz no combate ao Aedes aegypti em Santarém. "A população também está mais consciente dos riscos das doenças transmitidas pelo mosquito e existe ainda uma melhoria considerável no saneamento básico da nossa cidade, com mais limpeza nas ruas, retirada de mato e entulho, e tudo isso contribui para a redução dos focos do Aedes aegyti e dos casos de dengue, zica e chikungunya", destacou.


O ciclo do Aedes Aegypti
O mosquito se reproduz em qualquer lugar que houver condições propícias, ou seja, água parada limpa ou pouco poluída. Seu ciclo de vida é divido em 4 fases: ovo, larva, pupa e mosquito desenvolvido. O ciclo começa quando uma fêmea adulta deposita seus ovos nas paredes dos reservatórios com água limpa, parada e normalmente após 7 dias, a larva cresce e vira pupa e, 2 dias depois, o mosquito está completamente formado e pronto para picar.

Os ovos do mosquito são muito resistentes e sobrevivem até mesmo por 1 ano num local seco e quando este local recebe água limpa, em cerca de meia hora de submersão este ovo pode se desenvolver. Este mosquito leva em média 10 dias para se desenvolver e vive durante 30 dias. Uma única fêmea produz e 60 a 120 ovos em cada ciclo reprodutivo e pode ter mais de 3 ciclos durante sua vida.

Medidas de Combate à dengue
- Não deixar água parada em qualquer lugar que possa acumular água, inclusive casca de ovo, tampinha de garrafa, etc;

- Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços ou qualquer outro tipo de reservatório de água;

- Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber água, não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar;

- As piscinas devem ter tratamento de água com cloro. Piscinas não utilizadas devem ser desativadas (retirar toda água), mantendo-a sempre secas;

- Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo.

- Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

- Sempre que observar alguma situação que você não possa resolver, avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.

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