Em encontro realizado ao longo desta sexta-feira (20) na comunidade Piracauera de Cima, lideranças comunitárias puderam rediscutir as propostas do Plano de Utilização do Projeto de Assentamento Agroextrativista da Região de Urucurituba.
Participaram da reunião representantes da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o Conselho Regional de Pesca da Região do Uricurituba, o Instituto de Pesquisa da Amazônia/Baixo Amazonas (Ipam/BAM) e a Colônia de Pescadores de Pescadores Z-20.
A demanda foi entender aspectos do Plano de Utilização com a nova instrução normativa de pesca do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, os comunitários puderam relatar denúncias de crimes ambientais relacionados à captura de peixes de forma predatória, a caça de patos silvestres e o uso indiscriminado de agrotóxicos.
"A Semma esteve mais uma vez presente o que é muito gratificante, pois os comunitários se sentem mais amparados. As demandas ambientais são muito grandes nessa região, tendo em vista que a pesca é uma das atividades de subsistência principais do povo ribeirinho. A pesca predatória é cada vez mais presente o que preocupa às comunidades e os órgãos ambientais, pois é um elevado volume de denúncias, mas é um trabalho que só com as parcerias institucionais se pode avançar", destacou a diretor do Ipam/BAM.
Segundo o fiscal ambiental Cláudio Santarém, os problemas puderam ser relatados à equipe de fiscalização que fez o registro e deve traçar novas estratégias de atuação para a área. "Como destacado pelos comunitários, os principais cursos d'agua atingidos por criminosos ambientais são o Lago do Itarim e Pacoval que sofrem com a invasão de pesca inadequada", afirmou o fiscal ambiental.
Saiba mais:
Essa é terceira reunião da Secretaria de Meio Ambiente na região do Urucurituba que também já recebeu ações de fiscalização quanto a pesca predatória e novas operações sigilosas vão ocorrer na região de Urucurituba, assim como intervenções de educação ambiental.