A oficina “mulheres e crianças migrantes e refugiadas” aconteceu nesta quarta-feira (17), de forma remota, e foi ministrada pelo Ministério da Cidadania e Agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
Participaram da oficina, a Coordenadora do programa Criança Feliz Juliana Fialho, coordenadora da Proteção Social Básica Marlen Ribeiro Marlen Ribeiro, a equipe de supervisores e um visitador, representando os demais.
Legenda da foto: A oficina aconteceu de forma remota.
O objetivo do encontro foi compartilhar a realidade territorial de cada equipamento da Assistência Social, em especial, a equipe do Programa Criança Feliz (PCF), no que se refere ao atendimento de crianças e mulheres no contexto de refúgio.
"Foi uma oportunidade extremamente valorosa, uma vez que Santarém sempre foi rota de imigrantes e, nos últimos anos, em especial refugiados. Entendemos quão importante que a equipe do PCF esteja capacitada para trabalhar também com este público, uma vez que possuem suas peculiaridades culturais e que, estando em território brasileiro, gozam dos mesmos direitos das nossas mulheres e crianças. É dever da Assistência Social incluí-los integralmente em seus serviços, conforme a necessidade individual ou familiar de cada um”, avaliou Juliana Fialho, coordenadora do PCF, em Santarém.
De acordo com os ministrantes, será feito um diagnóstico, a partir das experiências coletadas nesta oficina, cuja culminância se dará através da elaboração de um material de formação para as equipes do PCF no âmbito “ONU Mulheres”, que futuramente será repassado em todo o Brasil.
O programa trabalha a primeira infância no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e em 2021, na execução do Programa Criança Feliz do Governo Federal, Santarém passou da meta pactuada em 2018, que era de acompanhar 800 famílias, 1.203 famílias receberam atendimentos o que gerou 32 mil acompanhamentos.
"Santarém recebeu o convite para participar e relatar a vivência da execução do programa desde sua implantação em 2018, tendo sua fala de experiência bastante valorizada no evento, uma vez que foi Santarém o primeiro município do Brasil a implantar o serviço junto ao público infantil refugiado Warao acolhido na Casa de Acolhimento para Adultos e Famílias (CAAF)”, observou Celsa Brito, Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social.