Durante a Semana do Bebê quilombola, intitulada “Juntos pela primeira infância”, foram realizados 145 procedimentos médicos, sendo atendidas 25 crianças de 0 a 6 anos. A ação ocorreu na Unidade Básica de Saúde (UBS), do quilombo Tiningú, localizado no Planalto Santareno. Dentre os serviços ofertados, estão: vacinação, aplicação de vitamina A, orientações, palestras educativas, consultas médicas, odontológicas e de enfermagem.
A atividade, coordenada pela Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), com o apoio da Unicef e do Instituto Preabiru, teve o objetivo de assegurar a atenção adequada à crianças de até 6 anos e faz parte das estratégias de participação social e primeira infância do Selo Unicef.
Na ocasião, foram debatidos temas sobre mortalidade infantil, aleitamento materno, nutrição, parentalidade, gravidez na adolescência, educação infantil de qualidade, formação de vínculo e estimulação do bebê, por meio de diversas atividades como palestras, oficinas, atividades lúdicas e culturais.
O quilombo do Tiningú, cerca de 32KM da zona urbana de Santarém, tem por população aproximadamente 300 pessoas e conta com uma UBS equipada e estruturada, além de profissionais de qualidade. O local foi escolhido para a realização da “Semana do Bebê Quilombola”.
A presidente do quilombo, Alinne Mota, celebrou a escolha. “Estamos muito felizes. Esse evento foi de suma importância para nossas mamães e crianças. Agradecemos a prefeitura que, por meio secretaria, preparou esse momento especial", destacou.
A UBS do Tiningú atende 4 aldeias: Amparador, Açaizal, lpaupixuna e São Francisco da cavada; 2 assentamentos: Igarapé Açu e Sumaúma; e 6 quilombolos: Tiningú, Murumuru, Murumurutuba, São José, Vila Marcos e Nova Vista. Dessa forma, atende em média 3000 pessoas.
“A gestão municipal tem um compromisso em levar saúde a todos os cantos da cidade. O atual Prefeito e a nossa Secretária de saúde têm feito isso com maestria. O quilombo do Tiningú é um local que tem uma tradição, uma cultura muito forte e isso se reflete na maneira como os moradores trabalham a saúde. Por isso, a gente proporciona pra essas pessoas atendimento de saúde diferenciado, sempre respeitando a cultura local”, destaca a assessora da Semsa no Planalto, Maria Maia.