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Programa Melhor em Casa realiza mais de 2 mil atendimentos em 5 meses Autor: Arquivo - Agência Santarém

Programa Melhor em Casa realiza mais de 2 mil atendimentos em 5 meses

Katrine Bentes
Publicado em - Atualizado
O serviço busca reduzir a demanda hospitalar e o tempo de internação, desafogando os leitos e reduzindo o risco de infecções.

Desde dezembro de 2023, o Programa Melhor em Casa já realizou 2.294 atendimentos, marcando uma expansão na cobertura de serviços. Esse avanço foi possível graças aos investimentos destinados à ampliação da equipe multidisciplinar e à melhoria da infraestrutura, incluindo a aquisição de dois novos veículos do modelo Fiat Uno. Com um total de R$ 2.149.680,00 em recursos federais investidos, agora é possível oferecer atendimento domiciliar em toda a cidade, garantindo maior acessibilidade e qualidade de assistência aos pacientes.

Sob a gestão da Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o município se destaca como a única cidade do Baixo Amazonas a oferecer um serviço especializado de cuidados domiciliares para pacientes de Média e Alta Complexidade (MAC).

O serviço visa não apenas reduzir a demanda hospitalar e o tempo de internação, mas, também, promover a humanização da saúde, ampliando a autonomia dos usuários e desinstitucionalizando o cuidado. Essa abordagem não só evita internações desnecessárias e alivia a pressão sobre os leitos hospitalares, mas, também, diminui os riscos de infecções e realiza desospitalizações estratégicas, resultando em uma gestão hospitalar mais eficaz e centrada no paciente.

Atualmente, o Programa Melhor em Casa atende regularmente 86 pacientes cadastrados, contando com quatro equipes multiprofissionais, composta por: 3 médicos, 3 enfermeiros, 9 técnicos de enfermagem, 4 fisioterapeutas, 2 nutricionistas, 1 assistente social e 3 motoristas (utilizando 3 veículos para os atendimentos domiciliares).

O coordenador do programa, Gilberto Dias, detalha a importância do serviço. 

"Anteriormente, tínhamos uma equipe menor que operava exclusivamente nos bairros Santarenzinho e Nova República. No entanto, com a implementação de quatro equipes multidisciplinares, o Programa expandiu sua cobertura para toda a cidade. Cada equipe é responsável por uma área geográfica específica, garantindo uma intervenção integral e personalizada em seu território designado. Essa expansão foi uma benção para os nossos pacientes. Ficamos muitos felizes em ver em seus olhos o carinho e a gratidão".

O Secretário de Saúde, Albino Luciano, reforça a importância do programa. 

"É um programa muito importante que busca a reabilitação do paciente em domicílio, garantindo a continuidade do tratamento que ele teria ho hospital, porém perto do aconchego da família , além disso possibilita a redução do tempo de internação hospitalar".

Perfil de paciente do Programa Melhor em Casa

1. Pacientes com afecções agudas ou crônicas agudizadas, necessitando de cuidados intensificados e sequenciais, como tratamentos parenterais ou reabilitação.

2. Pacientes com afecções crônico-degenerativas, considerando o grau de comprometimento causado pela doença, que demandem atendimento no mínimo semanal.

3. Pacientes com necessidade de cuidados paliativos, requerendo acompanhamento clínico no mínimo semanal, visando controlar a dor e o sofrimento do usuário.

4. Prematuridade e baixo peso em bebês, com necessidade de ganho ponderal.

5. Pacientes em estado vegetativo.

Os pacientes têm diferentes formas de acessar o programa

- Demanda Espontânea: Quando um familiar ou amigo procura diretamente a base do serviço, localizada no prédio da Semsa, solicitando a visita da equipe.

- Encaminhamento: Realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h e pelos Hospitais Municipal e Regional.

- Encaminhamento por Incapacidade de Locomoção: Caso o usuário não possa dirigir-se a uma unidade de saúde, a UBS ou os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) realizam o encaminhamento, possibilitando que o paciente receba atendimento domiciliar e evite o risco de infecções. 

- Desospitalização: Este processo ocorre quando o paciente, após avaliação hospitalar, apresenta evolução clínica, mas ainda necessita de acompanhamento para uma recuperação completa.

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